sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!

Desejamos a todos um Ano Novo maravilhoso, com muita saúde, amor, fé e esperança!

Que todos os sonhos sejam atendidos e que Deus esteja no coração de todos!

Feliz 2011!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

PROMOVENDO A DOAÇÃO

Em que pese os problemas do sistema de saúde, o qual ainda se mostra insuficiente para atender as necessidades da população em sua plenitude, desenvolveu-se no Brasil uma notável capacidade técnica para a realização de transplantes. Apesar desse fato e da fantástica evolução da tecnologia médica em favor da vida, o fato real é que o sucesso dos transplantes, como nenhuma terapia, depende da participação da sociedade através da doação de órgãos.


“Qualquer pessoa pode doar órgãos. Nenhuma religião é contra a doação. Pelo contrário, toda religião apóia o amor aos outros, que inclui o ato de doar-se. Para um transplante de órgãos, só importa a compatibilidade entre você e as várias pessoas que esperam um coração, um pulmão, um rim. Uma vida.”


Discuta esse assunto em casa, no trabalho, na escola e descubra como você poderá ajudar a promover a doação de órgãos. Neste site podem ser encontradas informações e materiais para lhe ajudar. E lembre-se: “ser doador não é apenas permitir que partes de nós, em vida ou após a morte, passem a ser partes de outros. É também doar nossas aptidões pessoais e profissionais para tornar possível a vida de muitos, através dos transplantes”.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL!

Desejamos a todos um Natal maravilhoso e cheio de realizações.

E que Deus ilumine o coração de todos que esperam ansiosos por um transplante.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

CAMPANHA "DOE SANGUE E PASSE A BOLA PARA UM AMIGO"

Um time de celebridades estrela a campanha Doe sangue e passe a bola para um amigo, criada pela Publicis Brasil para a Fundação Pró-sangue, maior hemocentro da América Latina e centro de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS). A intenção é ajudar a resolver um grande problema brasileiro: a falta de estoque nos bancos de sangue. No Brasil, não há o hábito da doação e apenas 1,8% da população é doadora frequente. O ideal é chegar a 3%. 


Abraçaram a causa Luiza Brunet, Paulo Henrique Ganso, Wanessa, Giovane Gavio, Paola de Oliveira, Felipe Andreoli e Paloma Bernardi. Por trás das câmeras, uma equipe formada por profissionais premiados também se uniu à equipe da Publicis para garantir o sucesso da campanha, entre eles o fotógrafo Marcus Hausser e o diretor de cinema Fernando Sanches. O diretor de arte Sidney Araújo estudou cada personalidade para adequar a linguagem visual dos anúncios à personalidade de seus protagonistas. Os comerciais também têm roteiros específicos para cada celebridade.
Veja:



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

HOMEM QUE PASSOU POR TRANSPLANTE EM RIO PRETO PASSA BEM

É bom o estado de saúde do homem que passou por um transplante nesta quarta-feira, no Hospital de Base em Rio Preto. Para agilizar o transporte dos órgãos que vieram da capital, foi preciso usar o helicóptero Águia da Polícia Militar.

O helicóptero buscou o rim e o fígado em Ribeirão Preto. Um avião que saiu de SP tentou trazer os órgãos para Rio Preto, mas não conseguiu pousar por causa do mau tempo.

Quando o Águia chegou em Rio Preto, uma ambulância já aguardava no aeroporto e foi direto para o Hospital de Base. O paciente Joaquim Francisco Oliveira tinha cirrose há 10 anos. O transplante traz esperança para a família. Joaquim recebeu os dois órgãos, rim e fígado.

A cada ano, o número de doações de órgãos tem crescido. Em 2010. o aumento foi de 25%. E com mais gente consciente da importância da doação, o número de transplantes também cresceu.

Os dados são de janeiro a novembro. Em 2010, foram realizados 284 transplantes em Rio Preto. No mesmo período do ano passado foram 235. Aumento de 20%. Um crescimento bem significativo. A média estadual também está maior. Foram 2018 transplantes em 2010.

A secretaria de saúde recomenda que aqueles que desejam ser doadores de órgãos para que deixem essa intenção clara aos seus parentes, pois somente a família pode autorizar ou não a retirada de órgãos para transplante.

Para ver a notícia na íntegra acesse o link abaixo:

http://tn.temmais.com/noticia/9/31947/homem_que_passou_por_transplante_em_rio_preto_passa_bem.htm

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MÉDICOS DE POÇOS DE CALDAS PODEM IR A JÚRI POPULAR POR RETIRADA IRREGULAR DE ÓRGÃOS

Quatro médicos de Poços de Caldas (465 km de Belo Horizonte) responsáveis pela cirurgia de retirada dos órgãos de um menino de 10 anos podem ir a júri popular. A decisão do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) é em primeira instância e os condenados podem recorrer da decisão em liberdade.

Em abril de 2000, o menino foi levado para o hospital com traumatismo craniano depois de cair de uma altura de cerca de 10 metros do playground do prédio onde morava. Após serem informados pelos médicos de que faltavam apenas os exames para confirmação da morte encefálica, os pais do garoto autorizaram a doação dos órgãos para transplante.

Uma investigação da Polícia Federal (PF), realizada meses depois, apontou que pode ter havido irregularidades no diagnóstico de morte encefálica.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Luís Augusto Barreto Fonseca, determinou que os médicos devem ir a júri popular sob a acusação de homicídio qualificado e por retirada irregular de tecido ou órgãos.

Segundo a sentença, há fortes indícios de que os exames realizados no garoto não seguiram o protocolo recomendado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e existe documentos que demonstram que a criança foi submetida à abusiva medicação.

Para o juiz, o exame de corpo delito também confirma que o menino foi submetido a prolongado exame com o objetivo de comprovar sua morte encefálica, o que teria causado severas lesões na região do pescoço e comprometido seu estado de saúde.

"Para a caracterização do homicídio pouco importa se a vítima iria sobreviver mais alguns dias ou anos, com pouca ou nenhuma qualidade de vida", disse o juiz.

Matéria de Martha Alves - Folha.com - 15/12/2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CAMPANHA DOE ÓRGÃOS SALVE VIDAS PARTICIPA DO "RALLY MEGA CIDADÃO"

A Campanha Doe Órgãos Salve Vidas esteve presente nesse final de semana (11/12/2010) na Cidade de Itu/SP participando do “10º Rally MEGA Cidadão”, considerado o maior rally solidário de regularidade no Brasil.

Em toda sua trajetória, o Rally Mega Cidadão já arrecadou mais de 170 toneladas de alimentos e apoiou 80 entidades assistenciais, mobilizando mais de 3 mil participantes.

A Mega também é certificada como empresa Amiga da Criança pela Fundação Abrinq, contribuindo para proporcionar bem-estar e qualidade de vida à muitas crianças brasileiras.

Contando agora com um parceiro muito Importante... a Campanha Doe Órgãos Salve Vidas.

Muito Obrigado aos colaboradores.

Ser Mega é ir além.







PENSANDO EM COMPRAR UM RIM? PARE! A DECLARAÇÃO DE ISTAMBUL

Em 2008, um grupo de líderes médicos de todo o mundo, preocupados com o desespero de muitos pacientes que necessitam de um transplante, reuniram-se em Istambul, na Turquia, para desenvolver estratégias de prevenção ao tráfico de órgãos e ao turismo para transplante.

Esse grupo de profissionais elaborou um documento que propõe um conjunto de princípios e propostas destinadas a promover os transplantes com doador vivo e falecido em todo o mundo, de uma forma segura para proteger a saúde e o bem-estar de ambos, receptores e doadores, e com objetivo de acabar com a exploração de pessoas mais vulneráveis. Esse documento foi denominado como "A Declaração de Istambul".

Em 2010, foi constituído o Grupo de Apoio à Declaração de Istambul (Declaration of Istambul Custodian Group - DICG) com a finalidade de promover internacionalmente os princípios da Declaração. O DICG é patrocinado por duas grandes organizações científicas internacionais, A Sociedade Internacional de Transplantes (The Transplantation Society - TTS) e a Sociedade Internacional de Nefrologia (International Society of Nephrology - ISN). Mais de 80 associações científicas internacionais e agencias governamentais subscreveram a declaração de Istambul.

Introdução

Para muitos pacientes com doença renal em estágio final o transplante é o tratamento de escolha. O transplante é um procedimento sofisticado que exige uma equipe experiente de cirurgiões e nefrologistas e precisa ser realizado em um ambiente hospitalar adequado. Os rins para o transplante podem ser obtidos de um doador falecido ou de um doador vivo.

A disponibilidade de um rim de doador falecido e a maneira que ele lhe será ofertado dependerá de regras que são específicas para seu país de residência e não serão discutidas aqui. Um doador vivo de rim geralmente é um parente consangüíneo próximo. Em alguns países, uma relação emocional permitida pela lei (como um cônjuge, companheiro ou amigo) pode ser aceitável para a doação. Em cada um desses casos, o ato de doação é generoso, constituindo-se numa expressão de amor, confiança e respeito mútuo. O doador e o receptor necessitam de cuidados, e tanto um quanto o outro cuidam para que ambos tenham um procedimento seguro e bem sucedido. Transplantes, como esse são realizados de forma aberta e legal e o resultado normalmente é excelente, tanto para o receptor como para o doador, do ponto de vista médico, psicológico e social.

Entretanto, há outra fonte de rins de doadores vivos. Algumas pessoas com graves dificuldades financeiras podem estar dispostas a vender um de seus rins. A compra e venda de rins é chamada de “transplante por comércio" e é ilegal em quase todos os países do mundo. Rins removidos de prisioneiros condenados à morte e executados são também algumas vezes vendidos.

Este texto discute algumas implicações que existem para você que está pensando em comprar um rim e pretende desencorajá-lo tomar essa atitude, mesmo estando desesperado.

O que é exatamente transplante por comércio e o turismo para transplante?

No transplante por comércio há uma forma de pagamento, em dinheiro ou com qualquer outra forma de benefício material significativa, entre o receptor e o doador, feito diretamente ou, mais frequentemente, através de um intermediário ou corretor que cobra uma “taxa de serviço". O doador (na verdade, “vendedor do rim") recebe dinheiro, geralmente muito menos do que o intermediário. Desse modo, o total de dinheiro pago pelo receptor do rim é muito maior do que pagaria se recebesse um transplante de forma legal. A maioria dos seguros de saúde não cobre transplantes realizados de forma comercial.

A saída do seu país de residência para realizar o transplante em outro país, é comumente chamada de "turismo para transplantes".

A maioria dos profissionais de transplante desaprova esta prática e se preocupa com a qualidade dos cuidados que você receberá, que poderá ser inferior ao que você iria receber em seu próprio país.

Porque o transplante de forma comercial é ilegal?

• Muitos países possuem leis que especificamente proíbem transplante de forma comercial.

• Muito provavelmente ele é ilegal no país onde você vive.

• O transplante de forma comercial resulta em mais prejuízos que benefícios.

• Ele expõe os doadores e receptores a perigos desnecessários e prejudica o desenvolvimento da doação de órgãos, tanto no país de origem do receptor como no país para onde os pacientes viajam para comprar um rim.

Quais são os perigos adicionais para o receptor de rim de um doador pago?

Como são geralmente ilegais, os transplantes feitos com rins comprados muitas vezes são realizados em hospitais ou clínicas que não estão autorizados para realizar transplantes e não são reconhecidos oficialmente pelos conselhos de medicina. Os hospitais podem preencher as exigências cirúrgicas e clínicas do país onde estão localizados e como resultado há
um risco maior de desenvolver várias complicações durante ou após o transplante.

Numerosos relatos dos receptores dos rins comprados mostram taxas muito elevadas de infecção e morte. O doador pode não ter sido devidamente avaliado ou pode desconhecer ou ocultar informações pessoais importantes de sua saúde. Os cuidados de higiene na sala de cirurgia ou na enfermaria do hospital também podem ser inadequados. Como os medicamentos anti-rejeição enfraquecem o sistema imunológico dos transplantados eles têm maior risco de adquirir infecções, que podem trazer de volta para seus países de origem e ameaçar seus familiares e outras pessoas. Tais infecções podem ser muito resistentes aos antibióticos disponíveis e outras terapias, e podem mesmo ser fatais. Viagem aérea prolongada precocemente após a cirurgia também não é aconselhável e pode resultar em outras complicações.

Os prontuários médicos fornecidos por hospitais e médicos envolvidos com o turismo para transplante são quase sempre incompletos. Também o paciente pode não receber quantidades ou doses adequadas de medicamentos críticos após o transplante. Tudo isso torna os cuidados com o receptor extremamente difícil, dificulta seu regresso para casa e pode afetar seriamente o resultado do transplante.

Finalmente, alguns receptores podem não ser corretamente examinados para lhes assegurar que é seguro receber um transplante de rim. Algumas doenças muito graves (como doenças cardíacas, infecções crônicas e câncer) podem não ser diagnosticadas: as consequências são fatais.

Quais são os perigos para o “vendedor de rim”? Eles são maiores do que aqueles do doador não remunerado?

Pessoas dispostas a vender um rim são geralmente pobres e desesperadas. Elas são as próprias vítimas. Numerosos estudos têm mostrado que a maioria dos vendedores de rim são socialmente oprimidos e vem dos setores mais vulneráveis da sociedade. Eles são moradores dos países menos desenvolvidos e doam o rim para receptores ricos, ou relativamente ricos, de países mais desenvolvidos. Querem vender um rim na esperança de aliviar sua crise financeira e melhorar a qualidade de vida. No entanto, frequentemente eles ficam decepcionados.

Vendedores de rim são muitas vezes, não só economicamente desfavorecidos, mas também explorados porque não entendem a natureza do processo ou não valorizam os riscos envolvidos. Ao mesmo tempo, eles podem ser coagidos e podem ocultar informações críticas sobre sua saúde. Sua própria segurança pode não ser uma prioridade e eles podem ter tomado a decisão de doar, mesmo quando é desaconselhável para eles fazê-lo. As consequências adversas para o receptor também não são uma preocupação para eles.

O dinheiro que os vendedores de rim recebem normalmente é uma pequena percentagem do que o receptor paga, e não resolve os seus problemas financeiros. A maior parte do dinheiro pago pelo receptor vai para os hospitais, corretores e outros intermediários. Os vendedores de rim podem até piorar sua situação financeira porque eles não são capazes de trabalhar como antes da retirada do rim. Podem tornar-se deprimidos, com problemas conjugais e sociais. Eles podem não ter acesso aos cuidados adequados de saúde. A maioria dos vendedores de rim não recomenda que outra pessoa venda um rim.

Um grande número de evidências demonstrou a segurança em longo prazo da doação legal de rim, mas não existe nenhuma informação sobre o futuro da condição médica das pessoas que vendem os seus rins. Sabemos que eles apresentam além dos riscos da doação generosa, riscos adicionais que decorrem da sua pobreza e vulnerabilidade.

É ético realizar um transplante de rim de forma comercial?

Algumas pessoas acreditam que se um sistema de comércio de transplantes é devidamente regulamentado, tanto o vendedor como o receptor poderiam ser beneficiados. Até agora a experiência mostrou que isso não acontece. Invariavelmente houve exploração das pessoas pobres por aqueles em melhor situação. Foram comprovadas a existência de coerção, crime organizado e tráfico de seres humanos (proibido por convenção internacional). O transplante de forma comercial põe em perigo a saúde, tanto do doador quanto do receptor, e não pode ser justificado do ponto de vista médico ou ético. A sobrevivência econômica dos mais pobres não deve ser dependente da venda de partes do seu corpo.

O que está sendo feito para acabar com o transplante comercial?

As principais organizações médicas e especialistas em saúde têm atuado em conjunto para eliminar essa prática. A Organização Mundial da Saúde (OMS) é totalmente contra o transplante comercial.

Vários países tomaram medidas para acabar com o transplante por comércio, fechando hospitais envolvidos no turismo de transplantes e prendendo os intermediários. Houve casos em que o vendedor de rim e mesmo o receptor, foram presos após a operação.

O que devo fazer?

Você deve procurar saber quais são os recursos disponíveis no seu próprio país para pacientes com doença renal avançada. Você deve discutir sua condição médica com profissionais de transplante para saber se você é realmente um candidato a transplante de rim e qual é a melhor forma de receber um transplante no seu próprio país ou região. Você deve perguntar como são os procedimentos para ser colocado em lista de espera para receber um transplante com um rim de doador falecido e verificar se você tem um doador vivo disponível.

Ao apoiar a Declaração de Istambul sobre tráfico de órgãos e turismo para transplante você pode ajudar a promover o transplante de órgãos realizado de modo seguro e eficaz em todo o mundo para o benefício de todos os que necessitam desse tratamento, protegendo o bem-estar dos receptores e dos doadores.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA DOAÇÃO DE SANGUE

Doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou hemocentro para um uso subsequente em uma transfusão de sangue. Trata-se de um processo de fundamental importância para o funcionamento de um hospital ou centro de saúde.

Por que doar sangue

Todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.
Doar sangue é um procedimento simples, rápido, sigiloso e seguro. Para o doador em geral não há riscos, porém algumas complicações podem eventualmente aparecer:

- Queda de pressão e tontura
- Hematoma no local da picada
- Náusea e vômito
- Dor local e dificuldade para movimentação do braço
- Desmaios

Requisitos para a doação

Quem pode doar

No Brasil e Portugal, qualquer pessoa poderá doar sangue, desde que sejam observadas algumas condições, a fim de garantir a segurança e a qualidade do procedimento:
- Ter entre 18 e 65 anos
- Ter peso acima de 50 kg
- Se homem, não pode ter doado há menos de 60(90) dias
- Se mulher, não pode ter doado há menos de 90(120) dias
- Ter passado pelo menos três meses de parto ou aborto
- Não estar grávida
- Não estar amamentando
- Estar alimentado e com intervalo mínimo de duas horas do almoço
- Ter dormido pelo menos seis horas das 24h que antecedem a doação
- Não ter feito tatuagem, piercing ou acupuntura há menos de um ano
- Não ter recebido transfusão de sangue ou hemoderivados a menos de um ano
- Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem a doação
- Não ser usuário de drogas injetáveis
- Não ser portador de doenças infectocontagiosas como sífilis, doença de chagas e HIV (I ou II)

Quem não deve doar

Não devem doar sangue as pessoas que se enquadrarem em uma das condições abaixo:
Por segurança se:
- Alguma vez utilizou drogas por via endovenosa;
- Sendo homem ou mulher, teve contactos sexuais com múltiplos(as) parceiros(as) ocasionais ou eventuais sem uso de preservativo.
Se o seu parceiro sexual:
- É soropositivo, ou seja, se é portador do Vírus de Imunodeficiência Humana – VIH (HIV);
- Ou portador crônico do Vírus da Hepatite B e Hepatite C – VHB, VHC.

Ou ainda se:
- Fez endoscopia nos últimos 6 meses;
- Fez tatuagem ou piercing nos últimos 6 meses;
- Fez transfusão;
- Fez transplante de córnea ou dura-máter;
- Fez tratamento com hormona de crescimento, pituitária ou gonadotrofina de origem humana;
- Foi operado nos últimos 6 meses;
- Teve câncer (inclusive leucemia). Antecedentes de carcinoma in situ da cérvix uterina e de carcinoma basocelular de pele não impedem a doação de sangue [1]
- Tem Epilepsia, Diabetes insulino-dependente ou Hipertensão grave;
- Tem história familiar de Doença de Creutzfeldt-Jakob e variante – DCJ, vDCJ;
- Teve Paludismo/Malária nos últimos 3 anos;
- Teve parto nos últimos 6 meses;
- Teve um(a) novo(a) parceiro(a) sexual nos últimos 6 meses.

Procedimentos

A coleta de sangue para doação consiste na retirada de cerca de 450ml de sangue, através do uso de material descartável, de uso único e estéril. O tempo de permanência do doador no Banco de Sangue, incluindo coleta e triagem, é de aproximadamente 30 minutos
No Brasil, o Ministério da Saúde exige a realização de alguns procedimentos específicos antes e depois da doação, afim de prevenir complicações para o doador e contaminação para o receptor durante o período de janela imunológica de doenças.
Antes da doação, o candidato irá passar por uma entrevista de triagem clínica, na qual podem ser detectadas algumas condições adicionais que possam impedir a doação. Após cada doação serão realizados os seguintes exames no sangue coletado:
- Tipagem sanguínea ABO e Rh
- Pesquisa de anticorpos eritrocitários irregulares (PAI)
- Teste de Coombs Indireto
- Fenotipagem do Sistema Rh Hr (D,C,E.c,e), Fenotipagem de outros sistemas
- Testes sorológicos para: Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, HIV (AIDS), HTLV I/II
- Esse procedimento se repetirá após cada doação e os resultados serão comunicados ao doador.

Direitos

No Brasil

No Brasil, trabalhador sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada (art. 473 da CLT). Os funcionários públicos civis federais, sem qualquer prejuízo, podem se ausentar do serviço por um dia para doação de sangue, sem limite anual de doações (art. 97 da Lei nº 8.112/1990).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

NOVO SITE DA CAMPANHA

O novo site da campanha Doe Órgãos Salve Vidas já está no ar.

Reformulado, o site trás informações sobre a campanha e juntamente com o blog, esclarece todas as possíveis dúvidas sobre doação de órgãos.

Se você ainda não teve contato com o site entre e conheça!

Faça parte dessa corrente pela vida.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

HISTÓRIA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

História

O primeiro transplante bem sucedido de órgãos aconteceu em 1954, em Boston (EUA), quando o Dr. Joseph E. Murray realizou um transplante de rins entre dois gêmeos idênticos no Hospital Brigham and Women. Murray se baseou na descoberta dos médicos até então de que em transplante entre gêmeos idênticos não havia o perigo de rejeição uma vez que o genoma de ambos, receptor e doador, é o mesmo.

Porém, foi somente na década de 60 que os médicos descobriram um meio de realizar um transplante de órgão entre não parentes sem que houvesse a rejeição. Mesmo assim, os riscos eram altos e as chances de sobrevivência após a cirurgia eram baixíssimosimunossupressores tiveram uma evolução tremenda e possibilitaram que a prática de transplantes de órgãos e tecidos se tornasse rotineira. Mas ainda faltava uma barreira a transpor: a falta de informação e o preconceito.


Transplantes de órgãos no Brasil


No Brasil a realização de transplante de órgãos começou em 1964 no Rio de Janeiro e é regulamentada pela Lei 9.434 de 4 de fevereiro de 1997 e pela Lei 10.211 de 23 de março de 2001 que determinam que a doação de órgãos e tecidos pode ocorrer em duas situações: de doador vivo com até 4º grau de parentesco desde que não haja prejuízo para o doador; e de um doador morto, que deve ser autorizada por escrito por um familiar até 2º grau de parentesco.


No Brasil 86% (ADOTE) dos transplantes são realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) com verbas do governo, ou seja, nem doador nem receptor precisam pagar pelas operações o que coloca o Brasil no segundo lugar do ranking de países com maior número de transplantes por ano, atrás apenas dos EUA (são cerca de 11 mil transplantados por ano). (How Stuff Works).