sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CENTRAL DE TRANSPLANTES COMPLETA 25 ANOS COM NÚMERO RECORDE

Rio Grande do Sul - A Central de Transplantes do RS, vinculada à Secretaria Estadual da Saúde (SES), completou no final de semana 25 anos de atuação, e comemora a efetivação de 25 doadores de órgãos só no mês de agosto, com 10 transplantes em crianças e adolescentes (fígado e rim). "Mantida a tendência, 2012 deverá ser um ano recorde em número de doadores, com projeção de crescimento estimada de 25% em relação a 2011", afirma a coordenadora da Central de Transplantes, Rosana Nothen.

Em 2011, ocorreram 476 notificações de morte encefálica com 158 doadores efetivos de órgãos. Atualmente, o tempo médio de espera por uma córnea é de pouco mais de dois meses, e somente no ano passado, foram realizados 918 transplantes deste tipo.

Com a primeira sede no Hospital de Clínicas (HCPA), a Central de Transplantes realizou a primeira busca de órgãos fora do Estado em 1990. Os pioneiros foram os médicos Valter Garcia e Nilo Hoelfmann (ainda hoje da Central de Transplantes), com apoio do coordenador do Laboratório de Imunologia do HCPA, Luiz Fernando Jobim e participação de Ivo Nesralla, além do secretário de Estado da Saúde da época, o médico Antenor Ferrari.

As Coordenações Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Transplantes, presentes em vários hospitais, são fundamentais no processo, com destaque histórico para as implantadas no Grupo Hospitalar Conceição, Pompéia de Caxias do Sul, Pronto Socorro de POA, e as dos Hospitais São Francisco de Paula, de Pelotas, e São Vicente de Paulo, de Passo Fundo.

As Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), criadas para suprir eventuais dificuldades no processo, têm como atribuição principal organizar a logística da procura de doadores de órgãos e tecidos nos hospitais localizados na sua área de atuação que são definidos por critérios geográficos e populacionais sob a gerência da Central de Transplantes, e do Sistema Nacional de Transplantes. Além disso, têm a função de criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos, com morte encefálica, nos hospitais de sua área de abrangência, a possibilidade de doação de órgãos e tecidos.

04/09/2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

TRANSPLANTES TÊM AUMENTO DE 12,7%

O número de transplantes feitos no Brasil no primeiro semestre do ano teve um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período de 2011, segundo o Ministério da Saúde, nesta quinta-feiraDia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos.

Entre janeiro e junho de 2012, foram realizados 12.287 transplantes contra 10.905 nos primeiros seis meses de 2011. Já entre os estados, o Acre contabilizou a maior alta (1.033%), seguido pelo Amazonas (217%), pelo Pará (104%), pelo Distrito Federal (76%) e por Pernambuco (74%). Em números absolutos, São Paulo realizou 4.754 transplantes, seguido por Minas Gerais, com 1.097, pelo Paraná, com 937, pelo Rio Grande do Sul, com 777, e por Pernambuco, com 767.

Apesar de contar com o maior sistema público de transplantes do mundo, “dificuldades burocráticas” comprometem a melhoria dos índices no Brasil, disse o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, Heder Murari.

Segundo ele, a pasta deve apresentar em 2013 um novo sistema de informação dentro da rede de transplantes, capaz de gerenciar uma lista única de receptores de órgãos, utilizando uma plataforma tecnológica mais moderna. A atualização dos dados dos pacientes, por exemplo, poderá ser feita pelo profissional de saúde por meio de um smartphone.

Durante evento para marcar o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos - lembrado nesta quinta-feira - Murari destacou que a legislação brasileira atual exige o laudo de dois neurologistas para atestar casos de morte encefálica (quadro caracterizado pela perda definitiva e irreversível das funções cerebrais e que abre caminho para a doação de órgãos do paciente).

De acordo com o coordenador, há uma proposta de autoria do CFM (Conselho Federal de Medicina) para que a exigência, em caso de morte encefálica, passe a ser o laudo de dois médicos com qualificação em terapia intensiva, e não mais em neurologia.

“Vamos aproveitar para adequar o decreto à proposta do CFM, que é quem determina o critério de morte encefálica pela lei brasileira e, ao mesmo tempo, modernizar uma série de itens”, explicou. A previsão é que as alterações sejam encaminhadas à Casa Civil até o fim deste ano.

Segundo Murari, o ministério deve anunciar hoje uma portaria que trata da capacitação em transplantes. O texto, segundo ele, vai instituir a atividade de tutoria em transplantes e prevê o repasse de recursos para instituições definidas como tutoras. “Vamos institucionalizar o ensino do processo de doação de órgãos e de transplantes”, disse. “Vai acabar a necessidade de pessoas jurídicas se organizarem para dar cursos em estados menos desenvolvidos”, completou.

Dados do governo federal indicam que alguns estados, como o Rio Grande do Norte, já conseguiram zerar a fila de transplantes. O termo é utilizado quando o tempo médio de espera por um órgão não ultrapassa 30 dias. A expectativa da pasta é que, até 2015, todos os estados brasileiros tenham zerado suas filas.

Outra meta definida pelo governo é contabilizar 15 doadores de órgãos para cada 1 milhão de habitantes – o melhor índice na América Latina. Nos primeiros quatro meses de 2012, o número registrado no país foi 13 doadores para cada 1 milhão de habitantes.

28/09/2012


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DOAÇÃO DE CORAÇÃO ESBARRA EM MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES DO ÓRGÃO, DIZ COORDENADOR DE TRANSPLANTE

A doação de coração em casos de morte encefálica tem um aproveitamento baixo no país, segundo Andrey Monteiro, cirurgião do INC (Instituto Nacional de Cardiologia), referência nacional para transplantes cardíacos em adultos e crianças. A média é 30% de aproveitamento, apenas.

Responsável pelo Setor de Transplantes do INC, Monteiro disse que, ao menos no Rio de Janeiro, a tendência é haver uma melhora gradual. Mas ele afirma que, além da necessidade de campanhas para aumentar o número de doadores, é necessário um esforço maior pelos órgãos normatizadores e pelas centrais de transplante para estabelecer políticas de conscientização entre as equipes de saúde - nesta quinta-feira (27), celebra-se o Dia Nacional de Doação de Órgãos.

“Várias vezes quando chegamos nessas unidades [hospitais e serviços de emergência], o doador já está com sinais de degradação da condição cardíaca e não temos condições de aproveitar o órgão, mesmo quando a família concorda [com a doação] e após todo o protocolo de morte encefálica”, explica o cirurgião.

Para Monteiro, as equipes optam, em certos momentos, em priorizar os pacientes viáveis, não levando em conta a importância dos órgãos do doador para outros pacientes. Hoje, no país, há cerca de 300 pessoas aguardando doações desse órgão.

Matéria de Guilherme Jeronymo
Da Agência Brasil, no Rio de Janeiro
27/09/2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CAMPANHA DOE ÓRGÃOS SALVE VIDAS PARTICIPA DA UNIMAQ

A Campanha Doe Órgãos Salve Vidas participou da Feira de Peças e Serviços da Unimaq-Avaré, a tradicional feira conta com a participação de centenas de clientes e demais apreciadores do ramo agrícola da região de Assis, Avaré e Ourinhos.

A feira tem uma programação variada oferecida aos convidados que podem assistir palestras, atualizar seus conhecimentos sobre máquinas agricolas, acompanhar os lançamentos e novidades da marca entre outras atividades.

A Campanha Doe Órgãos Salve Vidas distribuiu informativos, brindes e aferiu pressão arterial e fez teste de glicemia capilar nos participantes.

Texto: Wilson Roberto Roesener










terça-feira, 2 de outubro de 2012

1ª MARCHA PELA CONSCIENTIZAÇÃO DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS EM JAÚ/SP

A Campanha Doe Órgãos Salve Vidas participou no último dia 29 de setembro da 1ª Marcha pela Conscientização da Doação de Órgãos em Jaú/SP.

A marcha foi organizada pela equipe de médicos, enfermeiros e voluntários do Hospital Amaral Carvalho. O trajeto percorrido foi entre o Hospital Amaral Carvalho e a Praça da República, (Jardim de Baixo), sendo que um carro de som comandado pelo Dr. Eduardo Pracucho responsável pela CIHDOTT - Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos divulgava mensagens de incentivo á população. Já na praça os organizadores montaram equipes para divulgar todas as informaçõess pertinentes á doação de órgãos, tecidos, sangue e prevenção de vários tipos de câncer. Outras equipes fizeram teste de glicemia capilar e monitoramento de pressão arterial. A animação ficou por conta dos Remédicos do Riso grupo formado por voluntários que procuram levar um pouco de alegria aos pacientes daquele hospital. A marcha também foi comemorativa ao Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, 27 de Setembro. Para ser doador de órgãos devemos deixar bem claro esta vontade aos nossos familiares pois só eles poderão autorizar essa doação.

Texto: Wilson Roberto Roesener - Diretor Secretário -

Fotos: Rita Roesener - Diretor Comissão Permanente de Imagem Pública de Rotary.

RC de Avaré Jurumirim - D-4620