sexta-feira, 29 de outubro de 2010

REALITY SHOW ACOMPANHARÁ TRANSPLANTES

Depois de registrar rotinas em prontos-socorros, salvamentos, operações policiais, as câmeras agora estarão em cima dos transplantes.

Batizado de "Transplante, Entre a Vida e a Morte", o novo reality da Medialand -a mesma do formato policial "Operação de Risco"- já teve seu piloto aprovado e entrará na nova programação da Rede TV!, em 2011.

A produção, que contará com parcerias com grandes hospitais de São Paulo, acompanhará todo o drama de quem espera por um órgão, passando por identificação de potenciais doadores, o transporte dos órgãos e a cirurgia de transplante.

A ideia lembra um pouco a de uma série de Drauzio Varella no "Fantástico" (Globo), exibida no ano passado.

Em um dos casos, a equipe do novo reality show acompanhou o trajeto percorrido por médicos que levaram um órgão doado em Uberaba (MG) -desde sua saída do hospital- até um receptor em São Paulo.

O programa promete não revelar a identidade das famílias dos doares, muito menos promover encontros entre as partes envolvidas.

A primeira temporada de "Transplantes, Entre a Vida e a Morte" terá 13 episódios, que já estão sendo gravados.

A produção deve estrear ainda no primeiro semestre de 2011.
 
Matéria de Keila Jimenez, publicada hoje, 29/10, na Folha de S.Paulo.

AUMENTA A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

O número de transplantes de órgãos com doador falecido quase dobrou em relação aos efetuados há cinco anos. Passou de 1.088 em 2005 para 1.920 neste ano, disse o professor José O. Medina Pestana, em palestra comemorativa do Dia do Médico.


Até 2005, 70% dos potenciais doadores mortos entre 18 e 59 anos não tinham os órgãos doados, por recusa dos familiares. A introdução de comissões intra-hospitalares resultou em avanço na obtenção de doadores.


Segundo Pestana, o Brasil tem o segundo maior programa de transplantes do mundo, atrás dos EUA.


Mas há disparidades regionais. Em São Paulo, a situação é igual à dos americanos. No Amazonas, nenhum transplante com doador falecido é realizado.


Em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraíba, quase não há fila para transplante de córnea. A experiência brasileira se destaca pela fila única. Apresenta relevância científica, confirmada por estudos publicados na "Transplantation Proceedings".

Fonte: Folha de S.Paulo; Domindo, 24 de outubro de 2010
Matéria de Júlio Abramczyk

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

CAMPANHA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 2010

Assista abaixo o novo filme da campanha Doe Órgãos Doe Vida do Governo Federal, Ministério da Saúde e SUS.

Um filme emocionante ao som de "Carinhoso" de Pixinguinha.

MITOS SOBRE A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL

No Brasil, apesar de diversos avanços na área de transplantes, o número de doadores é significativamente menor do que a necessidade de órgãos e tecidos a serem doados. Essa realidade pode ser explicada, em parte, pelos diversos mitos em torno do tema.

Confira abaixo as verdades e as mentiras sobre a doação de órgãos e tecidos.

* Para se tornar doador não é preciso deixar nada por escrito.
Verdade. A comunicação verbal aos familiares é suficiente, uma vez que apenas a família pode autorizar a remoção de órgão e tecidos para o transplante.

* As manifestações de vontade de ser doador após a morte que constavam no RG e na CNH perderam validade.
Verdade. Em muitos casos, por desinformação, as pessoas se negavam a ser doadoras sem ao menos ter refletido sobre este assunto, que é de extrema importância.

* A doação deixa o corpo deformado.
Mentira. Os órgãos e tecidos doados são removidos por meio de uma operação cirúrgica. Portanto, a doação não desfigura o corpo, que pode ser velado ou cremado normalmente.

* A família do doador precisa arcar com os custos relacionados à doação.
Mentira. O doador ou sua família não têm custos nem ganho financeiro, sendo apenas entregue uma carta de agradecimento pelo gesto solidário e humano.

* Quem arca com os custos da cirurgia é o paciente ou a própria família do doador.
Mentira. Os custos dos procedimentos relacionados aos transplantes são arcados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que também se responsabiliza pelo fornecimento, durante toda a vida, das medicações para evitar a rejeição do órgão transplantado.

* Idosos ou pessoas que já tenham tido alguma doença não podem ser doadores.
Mentira. Todas as pessoas podem ser consideradas potenciais doadoras, independentemente da idade ou do histórico médico. O que determinará a possibilidade de transplante e quais os órgãos e tecidos poderão ser transplantados é a condição de saúde no momento da morte e uma revisão do histórico médico do paciente.

* Um único doador tem a possibilidade de salvar ou melhorar a qualidade de vida de mais de 20 pessoas.
Verdade. E, hoje, 80% dos transplantes são realizados com sucesso no país.

* A grande maioria das religiões é favorável à doação.
Verdade. Todas as religiões pregam os princípios de solidariedade e amor ao próximo, que são as principais características do ato de doar. Até mesmo as religiões que são contrárias à transfusão de sangue não interferem na decisão de doação.

* Se os médicos souberem que um paciente quer ser doador não vão se esforçar para salvá-lo.
Mentira. A equipe médica que atende uma pessoa na emergência não é a mesma que promove a retirada de órgãos para transplante. A primeira tem como prioridade salvar vidas e não tem conhecimento sobre a decisão do paciente e a segunda só atua depois de anunciada a morte e com o consentimento da família.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Depoimento emocionante

O depoimento a seguir é de Soledad Garrido S., uma transplantada que passou por muitas dificuldades até que sua operação fosse realizada. Uma verdadeira lição de fé e esperança que nos dá motivação para seguir em frente.

"Esse momento é para falar de alegrias e as tristezas dos últimos dois anos da minha vida.

É difícil recordar aqueles momentos sem ficar profundamente emocionada e agradecer à família que, abnegadamente, deu-me um coração para continuar vivendo.
Aos 19 anos eu fui diagnosticada com hipertrofia miocádica congênita. Mas meu desconforto vem desde que tenho memória. Quando eu era pequena eu mal podia respirar e minhas mãos ficavam roxas.
No entanto, eu vivia normalmente. Me formei como jornalista e cientista política na Universidade Gabriela Mistral. Eu tinha bons amigos, trabalho interessante, podia fazer o que mais gostava, assistir à concertos de todos os tipos de orquestras. Pensei que era feliz e minha vida estava resolvida.

Após 30 anos de idade tudo desmoronou. Em março de 2005 fui de urgência para uma clínica alemã porque tinha uma dor no estômago. Pensei que era algo que tinha feito mal para meu estômago, pois tinha saído de férias. Por isso, quase morri quando os médicos me informaram que meu coração estava seriamente danificado.

O diagnóstico exato foi: Hipertrofia do miocárdio com disfunção diastólica grave, o que causou sérios problemas no pulmão e complicações hepáticas.
Aparentemente, a minha genética se manifestou, como na família de meu pai numerosas tias e primos morreram muito jovens. No entanto, eu sou a primeira transplantada ou melhor, aquela que não teve um colapso ao ficar na fila de espera.
Em maio de 2005 meu nome apareceu na lista de transplantes nacional.
Lembro-me claramente do momento que eu disse que minha única opção era o transplante. Era como se eu tivesse levado uma paulada na cabeça. Congelei e olhei para minha mãe depois de alguns segundos, porque eu não queria chorar. Ela afundou-se em sua cadeira e olhou para mim como nunca antes, com medo e raiva evidente.

Eu disse-lhe para falar com meu pai. Não queria que ele soubesse por médicos.
Ele também estava com o coração doente e eu estava muito preocupada com a reação dele; também disse ao meu irmão que mora na Espanha. Foi tudo muito triste, chorei muito, mas sempre tive confiança que tudo ficaria bem.

Até então, eu pensei que nada mais poderia acontecer, mas estava errada.
Lentamente, comecei a perder a alegria da espera. Primeiro, o meu trabalho, então meus amigos e certamente o mais doloroso, meu namorado, estava com ele à um ano e meio, mas me deixou sem nenhuma consideração. Incrível, mas verdadeiro.

No entanto, amigos incondicionais apareceram, esses que te escutam e estão prontos para tudo. Meus primos eram muito bons, conseguiram filmes, revistas, ou então vinham apenas me ver por um tempo para quer pudéssemos dar risadas. Mas o mais emocionante, foi ser a madrinha de Paulita. Minha prima pediu mesmo eu estando doente, o que me causou grande alegria, pois significava que tinham certeza de que eu cuidaria dessa menina linda por muito tempo.
Em outubro de 2005, apareceu um doador. Três dias antes de meu aniversário, mas o coração falhou e não serviu. No dia seguinte, acordei com uma tremenda desilusão. Fiquei muito irritada, pois teria que continuar esperando.
Passaram-se 11 meses horríveis. Eu não conseguia comer ou dormir, estava muito debilitada. Era terrível me olhar no espelho...meu rosto magro, olhos profundos e negros, meu cabelo caiu e meu fígado estava péssimo.

Nestas circunstâncias, eu voltei para o hospital. Mas desta vez acordei com um novo coração. Minha mãe me disse que tive vários problemas. tive apnéia, convunções, meu pulmões cheios de líquidos, estava com baixa resistência e meu fígado estava muito inchado. Fiquei quase um mês na clínica e saí com marcapassos pelas complicações durante a cirurgia.
Minha recuperação foi lenta, tive que voltar duas vezes para o hospital. Um vez por falha nos marcapassos e outra por um vírus raro. Passei meu aniversário de 32 anos no hospital e em dezembro de 2006, finalmente, eu estava em casa com minha família e meus cachorros que tanto gostava.
Em janeiro estava super bem. Tinha dores nos ossos e nas costas, mas não era nada comparado aos primeiros dias do transplante. Em fevereiro me deixaram nadar e saí de férias para a praia com meus primos. Foi maravilhoso estar lá e correr, escalar montanhas, sem ficar cansada. É quando digo que valeu a pena o sofrimento.
Em maio completo 8 meses de transplante e me sinto melhor do que nunca.
Lembro de tudo o que aconteceu comigo e me sinto triste por algumas coisas.

Minha vida mudou, eu mudei, mas com certeza para melhor.

Viver intensamente...olhando para a frente, sempre para a frente."

Soledad Garrido S.

O depoimento original encontra-se no site:
http://www.trasplante.cl/testimonios/sole_corazon.php

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Menina de 10 anos precisa urgente de transplante de coração

A pequena Laura, agora com dez anos, sofre desde os oito meses de miocardiopatia, mas agora o estado da doença se tornou crítico.

A menina precisa de um transplante de coração com urgência. O risco de sofrer uma arritmia ou parada cardíaca e não rexistir é muito grande.

Os pais da menina abandonaram os empregos para cuidar da filha e lançaram uma campanha na internet para aumentar o número de doações de órgãos.

No link abaixo você pode acompanhar com mais detalhes a luta de Laura e sua família por um coração.

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=1120&t=Menina+de+10+anos+precisa+com+urgência+de+transplante+do+coração

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Paraíba entre os estados onde há menos doação de órgãos

O Estado da Paraíba só perde para Alagoas e o Piauí entre os menores índices de doação de órgãos por habitante. O Estado ficou com 1.7 doador por milhão de habitante, enquanto que o Piauí ficou com 1.3 e Alagoas, o pior índice do país, com 0.7.

A informação está na Agência Folha, que aponta também que os melhores índices são para os Estados de Santa Catarina, com 14,8 doadores por milhão de habitantes, e Rio Grande do Sul 13.6. São Paulo foi o Estado que registrou récorde no total de doações, com 1.942 e teve um índice de 9.3.

A falta de estrutura e a falta de informação e conscientização da população são apontados como motivos para os baixos índices verificados nos estados nordestinos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Three Rivers

Toda segunda-feira, às 23:10, a RedeTv! apresenta a série americana Three Rivers.

A série gira em torno de um renorado hospital de transplantes e sua equipe, que segura e vida e a morte nas mãos diariamente.

Cada caso emocionante é analisado sob o ponto de vista da equipe, do doador e do receptor.

Uma boa opção para as noites de segunda-feira.

Doação de órgãos cresce 29% em SP

De janeiro a setembro foram 635 doadores, contra 490 no mesmo período de 2009.

O Estado de São Paulo teve um bom motivo para comemorar o Dia Nacional do Doador de Órgãos (27/09). Balanço da Secretaria de Estado da Saúde aponta que neste ano o número de doações de órgãos está 29,6% superior aos registrado em 2009.

Segundo dados da Central de Transplantes da Secretaria, de janeiro a 15 de setembro deste ano foram 635 doadores. No ano passado, nesse mesmo período, houve 490. Em 2010, já foram realizados 1.696 transplantes de órgãos, 23,2% a mais do que os 1.376 do ano passado.

Houve neste ano 59 transplantes de coração, 82 de pâncreas, 1.036 de rim, 474 de fígado e 45 de pulmão.

Com auxílio da população e a colaboração dos hospitais, que estão mais atentos à notificação de potenciais doadores, os resultados obtidos estão cada vez melhores nesta área e ajudando a salvar muitas vidas, afirma o coordenador da Central de Transplantes, Luiz Augusto Pereira.

Desde 2009 a Secretaria mantém coordenadores intra-hospitalares de doação e transplante em 22 hospitais da rede estadual paulista. Esses profissionais têm como função identificar pacientes que possam ser potenciais doadores e acompanhar o processo de realização de exames para viabilizar a doação.

A Secretaria orienta àqueles que desejam ser doadores de órgãos para que deixem essa intenção clara aos seus familiares, pois somente a família pode autorizar ou não a retirada de órgãos para transplante.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

TIRE SUAS DÚVIDAS!

SBT Reporter - Os Mistérios do Coração

Nesta segunda-feira(11/10) o programa SBT Repórter exibiu uma reportagem muito elucidativa a respeito dos mistérios coração.

A atração mostrou os limites entre a vida e a morte na hora do transplante e a recuperação de um cardiopata.

Para assistir a matéria é só clicar no link abaixo. Vale muito a pena.

http://www.youtube.com/watch?v=UbzGAapbfyE

Palestra sobre doação de orgãos na FREA - 05/10/2010

Para divulgar o tema da campanha "Doe Órgãos Salve Vidas" a equipe de palestrantes, desta vez, foi até a FREA (Fundação Regional Educacional de Avaré), onde foi recebida pelos alunos das oitavas séries do ensino fundamental, que foram acompanhados pela coordenadora Ernandina Collela e pela professora de biologia Cláudia Medeiros Garcia

O assunto despertou o interesse nos alunos, que acompanharam atentamente o palestrante Dr. Benami Francis Dicler, médico hepatologista, dissertando sobre o que é a morte encefálica. Nesta primeira etapa, os alunos puderam fazer uma bateria de perguntas ao palestrante.

A segunda etapa da palestra foi apresentada pela enfermeira Sueli Manzini, falando sobre o  CIHDOTT - Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante.
Sueli discorreu sobre a importância do CIHDOTT para que a doação de órgãos seja concretizada.

Atualmente o processo para doação/transplante, no Brasil, passa por várias etapas além da constatação de morte cerebral. A autorização da família é primordial, uma vez que sem está mesdida nada pode ser realizado.

Fonte: Jornal Sudoeste do Estado
Matéria de Wilson Roberto Roesener

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Corrida Bizungão

Acontece dia 07 de Novembro, a partir das 08:30h, a 2a Corrida Pedreste e Caminhada do Grupo Bizungão

A largada será realizada em frente a TRR Bizungão localizada na Av. Donguinha Mercadante, 3400 - Jd Paineiras ( em frente a APAE).

As inscrições tiveram início dia 16 de setembro na Clínica do Tênis ( Rua Pernambuco, 1521 - Centro - Avaré  Tel: [14] 3733.2565) e podem ser realizadas até o dia do evento.

Não deixe de participar.

Apoio e Informações:
Gato: 9754.9296
Jayme: 3731.1326
Adão: 3733.9626
Meireles: 3733.6194
Clodoaldo: 9754.8283

Realização: Grupo Bizungão

Organização: Delta - Art´s Fibra Pedestrianismo

Patrocínio: Ipiranga

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Doação de órgãos: Um tabu a ser quebrado.

Sempre que o assunto é referente à doação de órgãos surgem muitas dúvidas e polêmicas.

A sociedade, aterrada a seus "pré-conceitos", fez do tema um tabu que cabe a todos ser quebrado.

E este é o principal objetivo do blog; expor os mitos e verdades sobre a doação de órgãos de forma clara e objetiva, para que a população se mova em prol de uma causa nobre: Salvar Vidas!