quarta-feira, 30 de maio de 2012

GOVERNO DE PERNAMBUCO LANÇA CAMPANHA PELA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Central de Transplantes de Pernambuco completa 18 anos e mais de 10 mil pessoas foram beneficiadas pelo programa

O governo do Estado lançou nesta terça-feira (22) a campanha Diga Sim para a Vida Continuar. A ideia, promovida pela Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. Números do CT mostram que 60% das famílias não doam os órgãos dos seus familiares, um número considerado alto. Durante a campanha os profissionais de saúde receberão treinamento para atuar no diagnóstico da morte encefálica, na identificação de potenciais doadores e na abordagem aos familiares.

A campanha coincide com o momento em que o CT-PE completa 18 anos. " Para nós essa é uma data muito marcante, já que a Central de Transplantes entra na maioridade com a marca de 10 mil transplantes. Mas o caminho a ser perseguido é muito longo, pois muitos pernambucanos ainda precisam de um gesto de solidariedade para sobreviver." disse o secretário de saúde, Antônio Carlos Figueira. Em Pernambuco há 3 mil pessoas aguardando por um órgão. São 1.840 esperando por um rim, 1.215 aguardando por córneas, 118 na fila por um fígado e três de coração.

A doação só é possível quando o diagnóstico do paciente confirma a morte encefálica - quando os órgãos funcionam apenas com a ajuda de aparelhos. Para isso, há uma rigorosa avaliação médica. Segundo a legislação brasileira, somente os familiares de até 2° grau podem autorizar o tansplante. "O primeiro passo para se tornar um doador é avisar a seus parentes sobre esse desejo. É preciso que a sociedade converse sobre esse assunto para que as doações continuem e a fila de espera possa diminuir. Uma única doação pode salvar a vida de até seis pessoas" afirmou a coordenadora do CT-PE, Zilda Cavalcanti.

A solenidade que marcou o início da camapanha foi realizada na tarde desta terça-feira no Palácio do Campo das Princesas. O Governador Eduardo Campos e o secretário estadual de Saúde participaram da cerimônia.

Os interessados em mais informações sobre doação de órgãos podem tirar dúvidas pelo telefone 0800-281-2185.

Fonte: Jornal do Comércio
22/05/2012
JC online

JOBS INSPIROU FERRAMENTA DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS DO FACEBOOK, DIZ ZUCKERBERG

Usuários da rede social poderão atualizar a Timeline com o status de doador; por enquanto recurso está disponível apenas para residentes nos EUA e Inglaterra

Por Sharon Gaudin, Computerworld/EUA

Um dos maiores problemas dos médicos especializados em transplantes de órgãos é a identificação de doadores. Ela começa logo ainda no hospital, com a dificuldade de abordar as famílias sobre a possibilidade da doação diante da perda de uma pessoa querida. Muitas desconhecem a vontade do parente de ser um doador. Agora, essa vontade pode ser expressada pelo potencial doador, ainda em vida, na sua Timeline do Facebook, graças uma nova ferramenta anunciada hoje pelo cofundador e CEO da rede social, Mark Zuckerberg. O objetivo é ajudar a conectar pacientes com doadores de órgãos necessários.

Zuckerberg anunciou o recurso em uma entrevista no programa Good Morning America, da rede ABC. A partir de hoje, os usuários de os EUA eo Rei no Unido poderão notar em sua Timeline que são doadores de órgãos. Eles também serão capazes de encontrar links para registros de doadores de órgãos e facilmente se inscrever.

"O Facebook é realmente uma ferramente de a comunicação, para contar histórias", disse Zuckerberg. "Nós pensamos que as pessoas podem realmente ajudar a espalhar a consciência da doação de órgãos entre seus amigos. E isso pode ser uma grande parte de ajudar a resolver a crise que está lá fora."

O cofundador do Facebook disse que decidiu trabalhar neste projeto em parte por causa das conversas que teve com sua namorada, Priscilla Chan, estudante de medicina. No entanto, também foi influenciada pela "crise da saúde e do transplante de fígado" do cofundador da Apple, Steve Jobs, que prolongou a sua vida. Jobs foi diagnosticado com câncer no pâncreas em 2003. Ele recebeu um transplante de fígado em 2009 e morreu em outubro de 2011.

“Penso que isso (o transplante de Jobs) definitivamente foi algo que nós tínhamos em mente enquanto estávamos criando isso...A história dele é apenas uma entre muitas, de pessoas que conseguiram um transplante de órgão que estendeu sua vida e ele extremamente grato por isso”, disse Zuckerberg, que ainda lembrou que nunca chegou a falar exatamente sobre essa ferramenta com Jobs, a quem chamou de “amigo” na entrevista.

Essa não é a primeira iniciativa da rede social "para ajudar a salvar vidas", como gosta de dizer Zuckerberg. Em dezembro de 2011, o Facebook anunciou um serviço de aconselhamento para pessoas com tendências suicidas. Ele funcionará 24 horas por dia e, a princípio, só nos Estados Unidos. Meses antes, também adicionou ferramentas para coibir o ciberbullying – quando usuários usam a Internet para humilhar outros – e para reportar conteúdo ofensivo compartilhada pela rede.

Fonte: macworldbrasil.uol.com.br/noticias
02/05/2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

MERCADO DE ÓRGÃOS

Mercado de órgãos

SÃO PAULO - O "Equilíbrio" de hoje mostra a dificuldade que é conseguir uma doação de óvulo no Brasil. O problema tem uma solução simples, óbvia e quase certamente eficaz -modificar a lei para permitir que a doadora seja paga-, mas que, por uma mistura de hipocrisia com intuições morais difíceis de justificar racionalmente, preferimos ignorar.

Ora, se o médico e a sua equipe podem ser remunerados quando fazem um procedimento de fertilização "in vitro", se a clínica, os laboratórios e as farmácias também ganham, por que só o doador deve ser excluído dos lucros? Se é o altruísmo que deve animar o processo, por que não aplicá-lo a todas as partes envolvidas?

E, já que sujeira pouca é bobagem, não vejo motivo para pararmos nos óvulos. Deveríamos autorizar também a comercialização de rins e partes do fígado, além de pagar às famílias de acidentados em morte cerebral que autorizem a retirada de seus órgãos, assim como o SUS já remunera o hospital que faz o procedimento.

É claro que o mercado precisaria ser regulado com cuidado, para evitar o risco de apenas pessoas ricas conseguirem o transplante. Mas isso é perfeitamente factível. Um exemplo: não precisamos "privatizar" todo o sistema. Admitir doações intervivos mediante pagamento não implica pôr fim à atual rotina pela qual os órgãos de cadáveres são distribuí-dos por meio de uma lista pública.

Outra objeção frequente é a de que uma pessoa com dificuldades econômicas se veria compelida a vender uma parte de si mesma, no que configuraria uma espécie de extorsão orgânica. Falácia. Muita gente passa por constrangimentos financeiros, mas não sai por aí roubando, se prostituindo ou vendendo pedaços do corpo no mercado negro.

Ainda que muitos ficassem tentados a vender rins, não vejo por que tirar-lhes o direito de decidir por si mesmos, o que, de resto, teria como subproduto a melhora da qualidade de vida de milhares de pacientes.

Matéria de Hélio Schwartsman
Folha de S.Paulo
08/02/2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

BEN-HUR FERRAZ NETO, CHEFE DA EQUIPE QUE MAIS REALIZA TRANSPLANTES DE FÍGADO NO MUNDO, NO PROGRAMA DO JÔ

Ben-Hur Ferraz neto, chefe da equipe que mais realiza transplantes de fígado no mundo, no hospital Albert Einstein em São Paulo, participou ontem do Programa do Jô.

O médico e ex-presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, explicou com detalhes todos os processos para a realização de um transplante de fígado e falou também sobre o transplante multivisceral.

Para ver a entrevista basta clicar no link abaixo:

sexta-feira, 18 de maio de 2012

O DESENVOLVIMENTO DOS TRANSPLANTES

Apesar de sermos o país com o maior programa público de transplantes, atendemos só cerca de 30% da demanda teórica. Isso está mudando

O número de transplantes de órgãos neste primeiro trimestre aumentou quase 25% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2011, o SUS atingiu o recorde de transplantes no sistema público, realizando mais de 23 mil cirurgias e reduzindo em 23% o número de pacientes da lista de espera. Pela primeira vez, o Brasil chegou ao índice de 11,4 doadores por milhão de habitantes (pmp). Em 2003, esse índice era de apenas 5 pmp.

Esses dados positivos colocam nosso país no patamar de referência mundial, mas temos ainda uma longa jornada a percorrer. É necessário continuar ampliando o número de doadores e adotando medidas e ações para incentivar os hospitais que realizam o procedimento. Em 2011, criamos em 12 estados 87 novos centros habilitados e implantamos 35 novas Organizações de Procura de Órgãos (OPO).

Mesmo com esses progressos, o desenvolvimento do transplante de órgãos ainda constitui um problema de saúde pública de difícil solução. Tem merecido a maior atenção do Ministério da Saúde (MS), uma vez que representa, no Brasil, a única alternativa para 20 mil pacientes/ano portadores de doenças graves que, de outra forma, evoluiriam para óbito em curto período de tempo.

Na década de 1970, várias equipes se dedicaram ao seu desenvolvimento na região centro-sul, atraindo cirurgiões de vários estados que, anos depois, ao voltarem aos seus polos de origem, desenvolveram aí centros análogos àqueles onde tinham se capacitado. Essa dispersão ocorreu principalmente para centros litorâneos, mais desenvolvidos, excluindo 16 estados com 60 milhões de habitantes.

O MS está imbuído em criar um círculo virtuoso que inclua equipes motivadas em todo o Brasil para realizar mais transplantes com melhores resultados que sensibilizem a sociedade em geral e a família de doadores em particular para disponibilizar mais órgãos e aumentar o número de transplantes.

Para atingir esse objetivo, adotou uma estratégia que compatibiliza ações de efeito imediato com outras de resultados a médio e longo prazo. Os valores pagos pelo SUS para captação e transplante foram elevados em até 60%, valorizando a produtividade e a qualidade. Também foi criado um Comitê Estratégico (CE), responsável pelo programa de desenvolvimento de equipes de captação de órgãos e transplante, que vem desenvolvendo extenso projeto de formação em 16 estados, tendo já capacitado 167 profissionais e programado cursos e estágios para mais 961 até 2014.

Compreende-se assim o esforço atual na busca de métodos para aumentar o número de órgãos, independentemente da captação. Resultados animadores têm sido obtidos no campo da medicina regenerativa, que procura recuperar órgãos hoje descartados ou produzi-los aproveitando matrizes que não causem rejeição.

Para preparar equipes para essa nova tecnologia, cuja aplicação clínica está prevista para daqui a 5 anos, o MS, por meio do CE, aprovou a criação de um centro de referência universitário (CIPETRO). Este centro aproximará equipes de transplante de coração, pulmão, fígado e rim a centros de pesquisa em nível celular para acumular uma massa crítica de conhecimento capaz de obter órgãos adicionais.

Além disso, o CE aprovou a criação e o financiamento de uma Rede Nacional de Medicina Regenerativa e Transplante (RENART) que reunirá centros de todo o país para replicar o desenvolvimento obtido no centro de referência.

Vale salientar que os transplantes induzirão o aperfeiçoamento de todos os serviços prestados pelo SUS. Este procedimento exige laboratórios, meios diagnósticos, UTIs, atendimento humanizado na urgência e emergência e sistemas de informação de maior qualidade.

Além disso, como sua margem de erro impune é muito pequena, força todos a se envolver no máximo de suas competências, hábito que induz aperfeiçoamento e progresso.

ALEXANDRE PADILHA, 40, médico, é ministro da Saúde
SILVANO RAIA, 81, é professor emérito da Faculdade de Medicina da USP

Matéria de Alexandre padilha e Silvano Raia
Fonte: Folha de S.Paulo
São Paulo, 13 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

UM SITE QUE VALE A PENA SER DIVULGADO

Mais um site que vale a pena ser divulgado.

Salvador Paiva, um colaborador da campanha Doe Órgãos, divulga em seu site o livro, Coração Salvador, o qual relata a experiência de ter passado por um transplante de coração.

Confiram o site clicando no link abaixo:

SÉRIE DE REPORTAGENS MOSTRA A IMPORTÂNCIA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Série de reportagens mostra a importância da doação de órgãos.

Confira clicando no link abaixo:

http://globotv.globo.com/rede-globo/netv-1a-edicao/v/serie-de-reportagens-mostra-a-importancia-da-doacao-de-orgaos/1925975/


terça-feira, 8 de maio de 2012

BIKE ROUTE 2012

Campanha Doe Órgãos salve Vidas esteve presente no Bike Route 2012 em Avaré.

Mais uma iniciativa dos voluntários da campanha que não param nunca.















quarta-feira, 2 de maio de 2012

FACEBOOK GANHA FERRAMENTA PARA INCENTIVAR DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

A ideia é que usuários da rede possam divulgar e discutir a causa
 
Inspirado pela namorada, Mark Zuckerberg incluiu nesta terça-feira uma ferramenta sobre doação de órgãos no Facebook. Residentes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha – que já sejam doadores registrados em seus países – agora podem expor essa escolha na rede social, além de especificar a data e o estado em que o registro foi feito. A ferramenta também oferece o caminho (link) para quem ainda não é doador. "Esperamos que, simplesmente pelo uso de uma funcionalidade básica, pessoas possam conscientizar umas às outras e aderir a esta causa", explicou Zuckerberg, em entrevista ao canal de televisão americano ABC. O serviço também permite que usuários expliquem por que decidiram se registrar nos programas de doação.

Zuckerberg disse na entrevista que ele e seus funcionários estavam justamente tentando encontrar formas de contribuir com a sociedade, quando a ideia dessa ferramenta surgiu. "Percebemos que o Facebook passou a ser usado não só para compartilhar coisas entre amigos, mas também para enfrentar desafios nas comunidades. Muitos usaram o Facebook para localizar amigos e familiares depois do Tsunami no Japão, por exemplo", afirma.

A namorada de Zuckerberg, Priscilla Chan – que estuda medicina e se especializa em pediatra – influenciou na escolha de levantar a bandeira de doação de órgãos. "Priscilla me conta histórias de seus pacientes – alguns com a saúde muito fraca – que melhoraram rapidamente devido à disponibilidade de um órgão."

Nos Estados Unidos, cada estado é responsável por regulamentar a doação de órgãos, dentro dos limites estabelecidos por leis federais. Americanos devem explicitar o desejo de se tornarem doadores de órgãos ao tirar ou renovar a carteira de motorista no Departamento de Automóveis (Department of Motor Vehicles) de seu estado. Na Grã-Bretanha, os doadores devem se cadastrar através do Serviço Nacional de Saúde. Profissionais da área da saúde avaliam se os órgãos do doador podem ser utilizados, com base em seu histórico médico. Apenas 29% da população aderiu ao programa.

No Brasil, para que os órgãos de uma pessoa falecida sejam doados, não é necessário deixar nenhum registro por escrito. Basta apenas os familiares autorizarem a doação após o óbito.

01/05/2012

PALESTRA NO TIRO DE GUERRA - 26/04/2012

A Campanha Doe Órgãos Salve Vidas esteve presente no dia 26 de abril no Tiro de Guerra de Avaré para uma palestra direcionada aos Atiradores sobre o tema da campanha.

A enfermeira e rotariana Sueli Manzini conduziu a palestra destacando a importância de se estar bem informado sobre o sistema de doação de órgãos.

A coordenadora da campanha, Rita Roesener distribuiu materiais informativos. Muitas dúvidas e questionamentos dos Atiradores sobre o processo de doação de órgãos foram respondidas pelas organizadoras da palestra.

Quem se interessar e quiser receber as palestras deve entrar em contato com Rita Roesener pelo telefone 9707-7619 e agendar previamente.

Wilson Roberto Roesener.
Campanha Doe Órgãos Salve Vidas.