Se ajudar as pessoas que precisam de sangue nos hospitais já era um bom motivo pra gente colaborar com os hemocentros, imagine poder colaborar também com pessoas que têm outros problemas de saúde.
É o caso, por exemplo, de quem tem deficiência na produção de plaquetas, que são as células amarelas do sangue e responsáveis pela coagulação. Você vai conhecer agora a história de gente que se curou e que sobrevive graças à solidariedade dos doadores anônimos.
A vida de Makalister mudou de repente. Há oito meses durante uma consulta ao dentista ele passou mal e descobriu que tem uma doença rara que compromete a produção de plaquetas, as células do sangue, conhecida como aplasia medular. O adolescente de 16 anos, agora enfrenta uma série de restrições. A mãe dele, Rosângela Ferreira Castilho, até deixou o serviço pra cuidar da saúde do filho.
A cura para esta doença é um transplante de medula óssea. Makalister está na fila com mais de mil pessoas porque ninguém da família dele é compatível. Enquanto isso, para sobreviver, ele precisa pelo menos uma vez por semana de doações de plaquetas.
E ai começa o drama. Faltam doadores. No hemocentro de Marília o estoque é tão baixo, que é o suficiente pra atender apenas duas pessoas. Andréia Luciana da Silva, saiu de Ocauçu para colaborar. O procedimento é simples. Depois que o sangue é doado, a bolsa é colocada em equipamentos responsáveis por separar e retirar do material coletado somente as plaquetas. As células amarelas são produzidas na medula óssea e ajudam na coagulação do sangue.
Para manter o estoque, o ideal são 60 doações por dia, mas atualmente o número não passa de trinta. Outra dificuldade é em relação ao prazo de validade das plaquetas, enquanto uma bolsa de sangue pode ficar armazenada por até 40 dias, as plaquetas só duram cinco dias e ainda precisam ser compatível com o tipo sanguíneo do paciente.
Antônio Batista Patuto hoje está curado. Mas por um ano e meio as doações de plaquetas o mantiveram vivo. Você viu aí na reportagem que a doação de plaquetas é, a princípio, uma doação de sangue, mas com alguns procedimentos diferentes. Se você quiser colaborar, procure o hemocentro da sua cidade e se informe sobre como fazer.
Fonte: TV Tem/Tem Notícias
29/06/2011
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