terça-feira, 26 de abril de 2011

ROTARY JURUMIRIM RECEBE RECONHECIMENTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE


Selo da Organização Parceira do Transplante

O Dia 14 de Setembro de 2010, passa a ser um marco na história do Rotary Club de Avaré Jurumirim. Apartir de agora o clube passa a integrar, um seleto grupo de organizações, a nível nacional, que tem as suas ações e esforços voltados para a divulgação e o incentivo da doação de órgãos reconhecidos pelo Ministério da Saúde. Passando por um rigoroso processo de avaliação uma Comissão Avaliadora deu parecer favorável aos esforços empreendidos no apoio a Campanha Doe Órgãos Salve Vidas, do Grupo Bizungão.

Transcrevemos a seguir:

PORTARIA N° 2.758, DE 14 DE SETEMBRO DE 2010

Concede à Organização ROTARY CLUB DE AVARÉ JURUMIRIM, o Selo “Organização Parceira do Transplante”, pelos relevantes serviços prestados na área de divulgação do processo doação/transplante.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

Considerando a Portaria n° 2.602/GM/MS, de 21 de outubro de 2009, que institui no âmbito do Sistema Nacional de Transplantes, o Selo “Organização Parceira do Transplante” e dá outras providências;

Considerando o parecer favorável da Comissão Avaliadora prevista na Portaria n° 2.602/GM, de 21 de outubro de 2009; e

Considerando os esforços empreendidos na promoção e qualificação do processo doação/transplante no Braisl, resolve:

Art. 1° Conceder à Organização Rotary Club de Avaré Jurumirim, o Selo “Organização Parceira do Transplante”, pelos relevantes serviços prestados na área de divulgação do processo doação/transplante.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO.

MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE.

Matéria de Wilson Roesener

segunda-feira, 25 de abril de 2011

AMERICANO CONDENADO À MORTE QUER DOAR SEUS ÓRGÃOS, MAS JUSTIÇA NÃO PERMITE

Um norte-americano condenado à morte pela Justiça do Estado do Oregon quer doar seus órgãos depois de executado para fazer um bem para a sociedade depois de ter assassinado sua mulher e seus três filhos pequenos, segundo a MSNBC.

Christian Longo, de 37 anos, afirma que a doação de seus órgãos pode salvar a vida de seis a 12 pessoas que estão na fila de espera por um transplante. "Poder salvar tantas vidas significa muito para mim", diz o assassino que está preso há quase dez anos na Penitenciária de Oregon, em Salem.

No entanto, seu pedido foi negado pelas autoridades que se recusam a negociar com um assassino convicto. Segundo especialistas, a doação de órgãos de prisioneiros condenados à morte é moralmente censurável. Além disso, os médicos afirmam que uma pessoa que está atrás das grades não tem a mesma lucidez de alguém que está livre para tomar uma decisão tão importante.

"Eu não acho que queremos uma sociedade que retira os órgãos de seus prisioneiros. Seria como usar essas pessoas como um meio para atingir um fim", diz Paul R. Helft, diretor do centro de ética médica da Universidade de Indiana.

Se for executado pelo Estado, Longo não poderá doar seus órgãos, de acordo com a lei. No entanto, se morrer de causas naturais ou de qualquer outra razão na cadeia, poderá ter seu pedido realizado. A prática de doação de órgãos de prisioneiros não-executados, porém, é rara.

Grupos pró-doação já fazem campanha para que a Justiça aceite a doação de Longo. Somente no Estado de Oregon, onde o prisioneiro será executado, há 768 pessoas na fila por um transplante.

"Eu não me importo de quem eu consegui meu novo coração", afirma a escritora Hiland Doolittle, que ficou dois anos na fila por um transplante.

Além de toda a questão legal e ética, há mais um aspecto que torna a doação de Longo difícil de ser concretizada. Apesar de todo altruísmo do preso, é difícil simpatizar com a causa de um sujeito que matou a mulher MaryJane, de 34 anos, e a filha Madison, de 2, guardou seus corpos em uma mala e os jogou no mar. Além disso, Longo também assassinou Zachery, de 4 anos, e Sadie Ann, de 3, amarrando pedras em seus tornozelos e jogando seus corpos nas águas congeladas da baía de Oregon.

Depois de cometer os crimes, Longo voltou a trabalhar normalmente em uma lanchonete. Dias depois, o assassino viajou para o México, onde fingiu ser um repórter do jornal "The New York Times". Lá, ele nadou e mergulhou como se fosse um turista e ainda se envolveu amorosamente com uma mulher.

Para Longo, as doações não irão compensar seu crime. Ele considera sua pena de morte justa, já que permitirá que faça o bem e leve o conforto para outras famílias. "Desta maneira, não tem como eu falhar", conta.

Fonte: Uol Notícias - Internacional
21/04/2011 - 17h04

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quarta Edição do Bike Route em Avaré

Aconteceu nos dias 8, 9 e 10 de abril, na cidade de Avaré, a quarta edição do Bike Route.

O encontro de motociclistas, organizado pelo Libertáguias Motoclube , movimentou a cidade com shows de artistas avareenses e também de outras regiões.

A novidade deste ano ficou por conta de uma Unidade Móvel do Hospital Amaral Carvalho de Jaú, que esclarecia a população sobre a prevenção e tratamento do câncer uterino, além de realizar exames de papanicolau gratuitos para as interessadas.

Uma equipe do Hemonúcleo do Hospital Amaral Carvalho também esteve presente para cadastrar os possíveis doadores de medula óssea.

O evento contou ainda com uma equipe da campanha Doe Órgãos Salve Vidas, que recebeu total apoio do Libertáguias.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PATRICK,O MENINO QUE VIVIA COM CORAÇÃO ARTIFICIAL, CONSEGUE FAZER TRANSPLANTE

Há alguns dias, postei aqui no blog o drama de Patrick, um menino de 10 anos que vivia com ajuda de um coração artificial.

Felizmente, na última sexta-feira 15/04, o menino conseguiu o tão esperado transplante.

Há 22 dias Patrick vivia com um coração feito de plástico, válvulas e metal. Foi a primeira vez no Brasil que uma criança recebeu um coração mecânico.

O aparelho bombeava o sangue que sai do átrio para a aorta. Função que o coração do menino não conseguia mais fazer. Patrick sofre de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva.

Para os médicos o transplante foi um sucesso, mas as próximas 72 horas serão decisivas para a recuperação do menino. 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CANTORA NATALIE COLE CONTA NO PROGRAMA DO JÔ QUE PASSOU POR TRANSPLANTE DE RIM

Nesta segunda-feira, a cantora e compositora norte-americana Natalie Cole contou no Programa do Jô na Rede Globo, que passou por um transplante de rim em 2008.

Nessa época, Natalie foi diagnosticada com hepatite C, provavelmente contraída pelo uso que fez de drogas há mais de 30 anos.

A cantora também disse que teve muita sorte por esperar "apenas" 8 meses na fila pelo órgão.

Para ver a entrevista e só clicar no vídeo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ÓRGÃOS DE CRIANÇAS MORTAS NO ATAQUE AJUDARÃO 44 PESSOAS

A solidariedade de quatro famílias em meio à dor de perder suas crianças vai ajudar pelo menos 44 pessoas com a doação de órgãos. Oito córneas foram doadas e, assim, quatro crianças poderão voltar a enxergar. Os outros pacientes beneficiados vão receber tecido músculo esquelético, que inclui osso, menisco e tendão, segundo o Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into).

A seleção dos pacientes ainda vai ser feita, de acordo com a demanda da Central de Transplantes do Rio. Cinco famílias também autorizaram doações, mas as amostras de sangue indicaram que o transplante já não poderia ser feito por causa do tempo da morte. A mãe de Igor Moraes da Silva, de 13 anos, ficou decepcionada com a burocracia: o pai do menino, que abandonou a família, também deveria assinar o documento. "Seria um pouco de conforto para nós", lamentou.
Chefe da Divisão de Transplantes de Multitecidos do Into, Rafael Prinz diz que muitas vezes a doação minimiza o sofrimento dos parentes. De uma menina vítima da fúria do atirador, foi possível retirar o fêmur, tíbia, parte do osso do quadril, parte do osso do braço (úmero) e antebraço (rádio), além de tendões (aquiles). O material ficará armazenado no banco de tecido do Into, a uma temperatura de -85º C, e pode ser transplantado em até cinco anos.

Esta foi a primeira vez que a equipe do Into conseguiu autorização para a retirada de um corpo do Instituto Médico-Legal (IML) para fazer a captação no próprio instituto, onde está localizado o único banco de tecidos público do Brasil. "Poderemos usar o tecido ósseo em cerca de 40 pessoas, em cirurgias de revisão de próteses, implantes no quadril e no joelho, cirurgias de tumores ósseos e de deformação de coluna ou ainda em crianças com deformidades congênitas, como nos pés, por exemplo", explicou o médico.

Padrinho de Laryssa Silva Martins, Gerson da Silva Guilherme, de 47, disse que a família decidiu ajudar outra pessoa transplantando as córneas da menina. "A luz dos olhos dela vai brilhar outra vez."

A Central de Transplantes informou que rins, coração, pulmões e fígado só podem ser transplantados quando o doador sofre morte cerebral. As famílias doaram córneas e tecido ósseo de Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14, Laryssa Silva Martins, de 13, Bianca Rocha Tavares, de 13, e Luiza Paula Silveira Machado, de 14.

Fonte: Correio do Estado - Rio de Janeiro - 11/04/2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

HOMEM CONSEGUE TRANSPLANTE DE RIM PELO FACEBOOK

Jeff Kurze (dir) conseguiu um rim graças à internet, doado por Ricky Cisco (esq)

Mais de 110 mil pessoas esperam por uma doação de órgão no Unos (United Network for Organ Sharing - a organização que controla o sistema de transplante de órgãos nos EUA). Jeff Kurze era um dos quase 90 mil pacientes que necessitam de um novo rim, órgão líder da lista de espera por transplante. Até que sua mulher Roxy resolveu procurar um doador na rede social Facebook.

Em novembro, Roxy escreveu: Eu queria que um rim caísse do céu. Se alguém conhecer um doador vivo tipo O, me avise". Em uma hora, Ricky Cisco, um amigo dela na rede, viu a mensagem e respondeu que poderia ser este doador.

Você doaria, em vida, um órgão a um desconhecido?

Segundo o jovem de 25 anos, quanto mais ele lia sobre o transplante, ele ficava menos preocupado e mais certeza tinha sobre a cirurgia. Jeff, que tem uma doença genética, fazia diálise e estava na lista de espera para um transplante havia 3 anos. Nos EUA, um paciente com tipo sanguíneo O, como ele, espera em média 5 anos por um transplante de rim.

A cirurgia foi realizada no dia 30 de março no Hospital Beaumont, em Royal Oak, subúrbio de Detroit. "Os médicos me disseram que os rins do Ricky estão excelentes em mim, que o nível de creatinina, que é como eles medem o funcionamento dos rins, está ótimo para o segundo dia após o transplante", disse Jeff para o The Detroit News.

Roxy e Ricky só tinham se visto uma vez e nunca haviam se falado pela internet. Agora, eles se consideram da mesma família. "É como ter alguém morrendo de sede e você estar sentado ali com dois copos de água", resume Cisco.

Em abril de 2010, uma prefeita de Connecticut doou um rim a um de seus eleitores depois de saber da sua história no Facebook. Em dezembro, Robert Cruz de Washington doou parte de seu fígado para Heather Erickso após saber a história por sua mulher, que leu o blog da mãe de Erickson.

Transplante de órgãos de pessoas vivas

Dos 2.406 transplantes realizados em janeiro nos EUA, apenas 509 foram de doadores vivos, de acordo com o Unos. Uma pessoa pode doar um rim, ou pedaços do fígado, pulmão, intestino e pâncreas.

Para ser um doador vivo é preciso ter boa condição de saúde, não apresentar pressão alta, diabetes, câncer, Aids, hepatite e doenças relacionadas ao órgão doado.

No Brasil, a doação de órgãos é regulamentada pela lei 9.434 de 04 de fevereiro de 1997 e pela lei 10.211 de 23 de março de 2001, que reconhecem a doações de órgão por pessoas vivas para familiares até 4º grau de parentesco, ou para qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, com exceção de doação de medula óssea.

A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:

  • ser um cidadão juridicamente capaz;
  • estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
  • apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
  • Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e
  • Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial
Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida:

  • Rim;
  • Pâncreas;
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); e
  • Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais)
Fonte: Uol Ciência e Saúde/Notícias - 06/04/2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

MENINO DE 10 ANOS RECEBE CORAÇÃO ARTIFICIAL ENQUANTO ESPERA TRANSPLANTE

Patrick está vivo graças a um coração artificial. Ele aguarda na fila de transplantes e vive, junto com os pais, a expectativa diária de conseguir um doador.

“Ele pediu que eu arrumasse um coração para ele, se eu ia conseguir um coração para ele. Estou nessa luta há um ano e oito meses, tentando conseguir um coração para o meu filho. Fiquei sabendo que é só isso que vai manter meu filho vivo”, revela Luiz Cláudio Alves.

Patrick está usando um coração artificial há 16 dias. Desde 2009 a família já sabe que o menino ia precisar de um transplante, mas acreditava que só seria necessário na adolescência.

“Apesar de existir a lei e apesar de existir a obrigatoriedade de hospitais com determinado número de óbitos comunicar e criar estas comissões, elas não foram criadas ainda”, afirma Eduardo Rocha, coordenador do Programa de Transplantes/RJ.

No ano passado, O rio de Janeiro realizou seis transplantes de coração, enquanto São Paulo realizou 77.

“Eu quero conseguir para ele um coração, que é o que ele precisa neste momento. Quanto mais rápido, melhor para ele”, diz a mãe do garoto, Suely Alves.

No Rio de Janeiro, o telefone da central de transplantes é o 155. A ligação é gratuita.

Para ver a matéria é só clocar no link abaixo:
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/04/menino-de-dez-anos-recebe-coracao-artificial-enquanto-espera-transplante.html
 
Jornal Hoje - Edição do dia 06/04/2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

DOADORES VOLUNTÁRIOS DE MEDULA BRASILEIROS AGORA FAZEM PARTE DA REDE MUNDIAL

O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) agora faz parte da lista do Bone Marrow Donors Worldwide (BMDW), banco de dados que reúne informações de registros de doadores de medula de 46 países. Dezessete milhões de doadores, entre eles os mais de 2 milhões de brasileiros, estão disponíveis no banco de dados do BMDW.

O Bone Marrow Donors Worldwide facilita o trabalho dos profissionais que procuram doadores para pacientes que precisam do transplante. Com uma busca preliminar no site do BMDW é possível saber se há doadores para os pacientes e onde estão localizados no mundo. “A entrada do REDOME significa uma diversidade genética importante para os pacientes em busca de doadores”, afirma Luis Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA e coordenador do REDOME.

Além de ser o terceiro maior registro do gênero do mundo, atrás apenas de EUA e Alemanha, o Brasil se destaca por ter 99,5% dos doadores com os exames de compatibilidade realizados, ou seja, disponíveis para uma busca completa. A Alemanha, segundo maior banco de doadores de medula, tem mais de 4 milhões de cadastrados em seu registro porém apenas 2,7 milhões disponíveis.

Em 2010 o INCA e a Fundação do Câncer firmaram convênio com o National Marrow Donor Program (NMDP), registro de doadores dos EUA, que permitiu que brasileiros passassem a fazer doação também para o exterior. Por meio do convênio com o NMDP, já foram enviadas oito doações nacionais para pacientes de diversos países, como Austrália e África do Sul. A perspectiva é que o número de doações para o exterior aumente com a entrada do REDOME no BMDW.

Fonte: www.inca.gov.br - 29/09/2011