Mulher teve morte cerebral, mas nenhum dos 9 órgãos foram aproveitados. Secretaria de Saúde de Goiânia informou que ainda está apurando os fatos.
A falta de estrutura de dois hospitais em Goiânia impediu que a família de uma mulher de 44 anos, que teve morte cerebral, doasse seus órgãos a nove pessoas. A mulher teve um Acidente Vascular Cerebral na última semana e foi levada para o Hospital Santa Mônica, onde ficou internada por cerca de três dias, quando ficou confirmada a morte cerebral. Nenhum órgão pôde ser aproveitado.
“Nós perdemos a chance de ajudar outras pessoas, seriam nove doações que não foram feitas por falta de UTI nas duas unidades que têm capacidade para realizar esse tipo de trabalho”, lamenta o corretor de Imóveis Ascânio Locatelli Esteves.
Além do coração, que, segundo a Central de Transplantes, não pôde ser doado por falta de uma equipe especializada no trabalho, os outros oito órgãos também não tiveram o destino desejado pelos familiares por falta de vaga nas UTI’s dos hospitais credenciados. O gerente da Central de Transplantes de Órgãos Luciano Leão reconhece a dificuldade de realização desses procedimentos na capital.
“Infelizmente nem todos os hospitais podem realizar o trabalho legalmente porque não estão cadastrados. Foi o que aconteceu com essa senhora, por falta de um leito de UTI para recebê-la adequadamente o procedimento não pode ser feito. Hoje, dependendo do dia ou do horário, não conseguimos um bom leito com a facilidade que necessitaríamos de modo que essas dificuldades são inerentes em todos os processos de transplantes em todos os estados”.
A Secretaria de Saúde de Goiânia informou que ainda está apurando os fatos. Atualmente em Goiás 934 pacientes esperam por um transplante,
Fonte: g1.globo.com
01/04/2013
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