segunda-feira, 29 de abril de 2013

FALTA DE ESTRUTURA EM HOSPITAL IMPEDE FAMÍLIA DE DIAR ÓRGÃOS, EM GO

Mulher teve morte cerebral, mas nenhum dos 9 órgãos foram aproveitados.  Secretaria de Saúde de Goiânia informou que ainda está apurando os fatos.
A falta de estrutura de dois hospitais em Goiânia impediu que a família de uma mulher de 44 anos, que teve morte cerebral, doasse seus órgãos a nove pessoas. A mulher teve um Acidente Vascular Cerebral na última semana e foi levada para o Hospital Santa Mônica, onde ficou internada por cerca de três dias, quando ficou confirmada a morte cerebral. Nenhum órgão pôde ser aproveitado.

“Nós perdemos a chance de ajudar outras pessoas, seriam nove doações que não foram feitas por falta de UTI nas duas unidades que têm capacidade para realizar esse tipo de trabalho”, lamenta o corretor de Imóveis Ascânio Locatelli Esteves.

Além do coração, que, segundo a Central de Transplantes, não pôde ser doado por falta de uma equipe especializada no trabalho, os outros oito órgãos também não tiveram o destino desejado pelos familiares por falta de vaga nas UTI’s dos hospitais credenciados. O gerente da Central de Transplantes de Órgãos Luciano Leão reconhece a dificuldade de realização desses procedimentos na capital.

“Infelizmente nem todos os hospitais podem realizar o trabalho legalmente porque não estão cadastrados. Foi o que aconteceu com essa senhora, por falta de um leito de UTI para recebê-la adequadamente o procedimento não pode ser feito. Hoje, dependendo do dia ou do horário, não conseguimos um bom leito com a facilidade que necessitaríamos de modo que essas dificuldades são inerentes em todos os processos de transplantes em todos os estados”.

A Secretaria de Saúde de Goiânia informou que ainda está apurando os fatos. Atualmente em Goiás 934 pacientes esperam por um transplante,

Fonte: g1.globo.com
01/04/2013

CIENTISTAS CRIAM RIM EM LABORATÓRIO

Cientistas nos EUA produziram um rim através de bioengenharia e transplantaram-no para um animal vivo, onde o órgão começou a produzir urina, revela esta segunda-feira a revista Nature Medicine.

Os investigadores, do Hospital Geral de Massachussetts, em Boston, contam ter produzido um rim funcional e capaz de ser transplantado utilizando a estrutura de um órgão doado que foi limpo de todas as células vivas.

Esta abordagem já antes fora usada para criar corações, pulmões e fígados bioartificiais, mas o rim foi um dos órgãos mais difíceis de produzir até agora.

«O que é único nesta abordagem é que a arquitetura do órgão nativo é mantida, pelo que o rim resultante pode ser transplantado como se fosse um órgão de dador e ligado aos sistemas urinário e vascular do recetor», explicou o autor principal do estudo, o médico Harald Ott.

«Se esta tecnologia puder ser utilizada em enxertos de tamanho humano, os pacientes que sofrem de falência renal e atualmente esperam rins de dador ou não são candidatos a transplante podem teoricamente receber novos órgãos derivados das suas próprias células».

Em Portugal, cerca de duas mil pessoas estão em lista de espera para um transplante renal e mais de 10 mil dependem de diálise, segundo dados divulgados em setembro pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).

Segundo a Sociedade Portuguesa de Transplantação, desde 1980 já foram transplantadas cerca de 10 mil pessoas, mais de 500 por ano desde 2008.

No entanto, mesmo as pessoas que recebem um transplante enfrentam uma vida de medicamentos imunossupressores, que comportam riscos e não excluem completamente a possibilidade de uma rejeição do órgão, além de que um rim transplantado tem uma duração de apenas 10 a 15 anos de vida.

Encontrar uma nova forma de substituir órgãos que permita usar as células do próprio paciente e que dure o resto da vida do paciente seria, por isso, um grande passo em frente.

No trabalho agora divulgado, a equipa de Ott usou um rim de rato, ao qual retirou todas as células funcionais com uma solução de detergente, deixando apenas a estrutura de colagénio que dá ao órgão a sua estrutura tridimensional.

Os investigadores introduziram então nessa estrutura os tipos de célula apropriados - células humanas endoteliais para substituir o sistema vascular e células de rim de ratos recém-nascidos - após o que os órgãos ficaram a crescer em laboratório durante 12 dias, até terem coberto toda a estrutura.

De seguida, os cientistas implantaram o órgão num rato vivo, onde o rim começou a filtrar o sangue do animal e a produzir urina, sem dar sinais de hemorragia ou de formação de coágulos.

A função renal dos órgãos regenerados era significativamente reduzida quando comparada com um rim normal e saudável, pelo que Ott reconhece que a técnica pode ser melhorada, mas tem confiança nas suas potencialidades.

«Baseados nestes resultados iniciais, esperamos que rins de bioengenharia possam um dia ser capazes de substituir totalmente a função renal como um rim de dador. Num mundo ideal, estes enxertos poderiam ser produzidos 'a pedido' com base nas células do próprio paciente, ajudando-nos a ultrapassar a falta de órgãos e a necessidade de imunossupressão crónica».

Fonte: ADOTE - Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos
16/07/2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013

FALTA DE ESTRUTURA EM HOSPITAL IMPEDE FAMÍLIA DE DOAR ÓRGÃOS, EM GO

A falta de estrutura de dois hospitais em Goiânia impediu que a família de uma mulher de 44 anos, que teve morte cerebral, doasse seus órgãos a nove pessoas. A mulher teve um Acidente Vascular Cerebral na última semana e foi levada para o Hospital Santa Mônica, onde ficou internada por cerca de três dias, quando ficou confirmada a morte cerebral. Nenhum órgão pôde ser aproveitado.
“Nós perdemos a chance de ajudar outras pessoas, seriam nove doações que não foram feitas por falta de UTI nas duas unidades que têm capacidade para realizar esse tipo de trabalho”, lamenta o corretor de Imóveis Ascânio Locatelli Esteves.

Goiânia espera poder realizar transplantes de coração em brevePais de crianças com doença rara lutam para conseguir tratamentoMãe tenta conseguir cirurgia para bebê há mais de um ano, em GoiásMédico faz transplante raro das duas córneas em bebê de 5 meses, em GOProjeto em Goiânia faz coleta de sangue para a doação de medula ósseaAlém do coração, que, segundo a Central de Transplantes, não pôde ser doado por falta de uma equipe especializada no trabalho, os outros oito órgãos também não tiveram o destino desejado pelos familiares por falta de vaga nas UTI’s dos hospitais credenciados. O gerente da Central de Transplantes de Órgãos Luciano Leão reconhece a dificuldade de realização desses procedimentos na capital.

“Infelizmente nem todos os hospitais podem realizar o trabalho legalmente porque não estão cadastrados. Foi o que aconteceu com essa senhora, por falta de um leito de UTI para recebê-la adequadamente o procedimento não pode ser feito. Hoje, dependendo do dia ou do horário, não conseguimos um bom leito com a facilidade que necessitaríamos de modo que essas dificuldades são inerentes em todos os processos de transplantes em todos os estados”.

A Secretaria de Saúde de Goiânia informou que ainda está apurando os fatos. Atualmente em Goiás 934 pacientes esperam por um transplante.

Fonte: g1.globo.com
01/04/2013
Atualizado as 12h29