quarta-feira, 1 de junho de 2011

NOVA TÉCNICA PODE DOBRAR O NÚMERO DE PULMÕES DISPONÍVEIS PARA TRANSPLANTES

Uma nova técnica desenvolvida no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, poderá dobrar o número de pulmões disponíveis para transplantes. O método permite recuperar órgãos que normalmente seriam descartados e usá-los em pacientes.

“O transplante de pulmão em que nós conseguimos apenas uma quantidade pequena de órgãos. De cada dez doadores não vivos de rim, nós conseguimos aproveitar um pulmão”, disse o chefe de Cirurgia Torácica e Transplante Pulmonar do InCor, Fabio Jatene. Segundo o médico, isso ocorre porque o órgão respiratório deteriora-se rapidamente. “O pulmão é um órgão que se infecta e acumula líquidos facilmente”.

Com o procedimento que foi recentemente aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, vinculada ao Ministério da Saúde, para ser usada em pacientes, Jatene espera que o aproveitamento suba de 10% para 15% e até 20% dos órgãos disponíveis. “A nossa expectativa é quase dobrar [o número de transplantes]”.

Existem hoje 85 pacientes na fila de espera por um pulmão no estado de São Paulo. Jatene disse que no ritmo atual para as cirurgias de transplantes de pulmão, a espera pelo atendimento pode durar três anos. “Anualmente nós perdemos uma quantidade importante de pacientes que não conseguem aguentar um tempo tão longo”.

O médico ressaltou, no entanto, que os pacientes poderão optar por receber um órgão “recondicionado”, ou esperar por um pulmão que esteja naturalmente em boas condições. “Evidentemente que nós vamos informar que o órgão destinado a ele seria um órgão submetido a essa técnica do recondicionamento. Se houver aceitação, será feito [o transplante]”, explicou Jatene.

Fonte: Agência Brasil - 30/05/2011
Matéria de Daniel Mello

Um comentário:

  1. Salve vidas. Doe órgãos
    Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos!
    Você pode salvar vidas apenas por meio da sua palavra. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
    Em vida, pode-se doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Após a morte, coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino e rins. Também tecidos como córnea, veias, ossos e tendões.
    Doe órgãos. Salve vidas.
    Acesse: http://doe.vc/mq
    Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/minsaude
    Para mais informações: comunicacao@saude.gov.br

    ResponderExcluir