Orientada pela professora, Juliana Marchiori Lara, do curso de Enfermagem da ULBRA Carazinho, Patrícia Mallmann Trevisol (22), realizou seu trabalho de conclusão de curso sobre “O vivido de famílias doadoras de órgão: uma contribuição às equipes de captação”. A Enfermeira, recém formada, pretende publicar o trabalho devido a temática ser relevante para a sociedade.
Ela entrevistou oito famílias que vivenciaram a doação de órgãos, conversou com as esposas, mães e filhas, que perderam o familiar. “A mãe que perdeu um filho é bem mais complicado de abordar do que uma esposa que perdeu o marido. Foi muito gratificante conversar com estas mulheres que se abriram pra mim, contando tudo o que elas vivenciaram ao aceitar doar o órgão do familiar querido”.
Patrícia vivenciou a doação de órgão na família, e isso a motivou para a realização do trabalho. “Eu queria conhecer como é a vivência de outras famílias que também tinham aceitado a doação de órgão”, conta.
A profissional de saúde chama atenção para o pouco número de doações na região, sendo que o trabalho foi realizado junto ao Hospital São Vicente de Paulo. Para realizar a pesquisa, a acadêmica teve acesso ao banco de dados do hospital desde 2005 até 2010. Durante esse período ocorreram 121 notificações, mas só se efetivaram 28 doações. Esse é um número muito pequeno para os casos de notificações.
Diante dos números, Patrícia percebe que as famílias têm que se conscientizar mais da importância da doação de órgão. “Pude perceber nas notificações que houve muita recusa familiar, além do diagnóstico tardio da morte encefálica por parte dos profissionais de saúde”, esclarece.
Patrícia acredita que são necessárias campanhas de conscientização constantes para orientar a população sobre a necessidade desse ato solidário pela vida. Também é importante a preparação adequada das equipes que abordam as famílias, porque está passando por um momento muito delicado, já que a morte encefálica muitas vezes ocorre inesperadamente.
Texto: Francine Menin
Fonte: http://www.ulbra.br/noticiasdoensino/
Olá, blogueiro (a),
ResponderExcluirSalvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
Acesse http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1004
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