segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PRODUTOS "DOE ÓRGÃOS"

Há inúmeras maneiras de colaborar com a campanha Doe Órgãos Salve Vidas, e uma das mais fáceis é adquirir um dos produtos da campanha.

São lápis, canetas, adesivos, camisetas, roupas para atividades esportivas, canecas, chaveiros, bonés, enfim, uma infinidade de produtos que podem ser encontrados em todos os postos Bizungão e também na Dasdan do Hotel Villa Verde.

Escolha o seu favorito e colabore!

Vale lembrar que ao adquirir um produto Doe Órgãos Salve Vidas, você ajuda Ong's e entidades ligadas à campanha e todo valor arrecadado é direcionado para apoiar as famílias de pessoas que estão na fila de espera para transplantes.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

UM POUCO MAIS SOBRE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Nem sempre a morte é o fim de tudo. No caso de uma doação de órgãos, ela representa um verdadeiro recomeço para outra vida.

Na última década, o Brasil avançou bastante na área, aumentando em 107% o número de transplantes realizados entre 1999 e 2009. Mas as filas de espera por um órgão ainda precisam diminuir.

"Existe uma barreira cultural muito forte para a doação de órgãos", diz Alberto Beltrame, secretário de Atenção à Saúde, responsável pela área de transplantes no Ministério da Saúde.

"Há um conceito de que quando bate coração existe vida. Isso muitas vezes é motivo para uma família recusar a doação. Mas quem tem morte encefálica não está em coma, está morto."

Para ser doador, você precisa conversar com a sua família a manifestar seu desejo, pois só eles podem autorizar a doação --desde 2000, declarar-se doador em documento não tem efeito.

Matéria de Tarso Araújo - Folhateen

terça-feira, 23 de novembro de 2010

NOTÍCIA TRISTE SOBRE A PEQUENA LAURA

A pequena Laura, cujo drama já havíamos publicado no blog, faleceu  no último dia 10 após lutar bravamente contra sua doença.

Infelizmente mais uma vida se foi a espera de um transplante.

Faça sua parte e seja um doador de órgãos e tecidos.

Que Deus conforte a família de Laura.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SP BATE RECORDE HISTÓRICO DE DOAÇÕES DE ÓRGÃOS EM 2010

O Estado de São Paulo bateu o recorde histórico de doações de órgãos em 2010, segundo um balanço da Secretaria da Saúde baseado em dados da Central de Transplantes.

Entre janeiro a 10 de novembro foram registrados 760 doadores. O número já é superior ao registrado durante o ano passado inteiro, quando houve 705 doações. Na comparação com o mesmo período de 2009, o total de doadores deste ano é 25% maior.

O número de transplantes realizados nos hospitais paulistas de janeiro a 10 de novembro foi de 2.018, dos quais 69 de coração; 89 de pâncreas; 1.238 de rim; 569 de fígado e 53 de pulmão.

No mesmo período de 2009 houve 1.708 transplantes no Estado, dos quais 82 de coração; 108 de pâncreas; 993 de rim; 499 de fígado e 26 de pulmão.

"Trata-se de um dado extremamente relevante, que demonstra, de um lado, a enorme solidariedade dos paulistas, e de outro o sucesso do trabalho realizado nos hospitais para identificar e rapidamente notificar potenciais doadores", afirmou o secretário da Saúde, Nilson Ferraz Paschoa.

Aqueles que desejam ser doadores de órgãos devem deixar essa intenção clara aos seus familiares, pois somente a família pode autorizar ou não a retirada de órgãos para transplante.

Folha.com - 11/11/2010 - 17h43

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

LIVRO REÚNE CARTAS DE TRANSPLANTADOS A DOADORES E SUAS FAMÍLIAS

Um livro reunindo cartas de pacientes transplantados para doadores e suas famílias está sendo lançado no Reino Unido.

São 50 cartas dedicadas ao doador, que não está mais presente, e a todas as famílias que disseram "sim" à doação de órgãos.

"Thank You For Life" (em tradução livre, "Obrigado Pela Vida") é uma iniciativa dos médicos Andrew Burroughs e Linda Selves e está sendo publicado pelo Royal College of Physicians, uma associação de médicos britânicos.

"Obrigado é uma expressão usada com frequência e, às vezes, de passagem. Este não é esse tipo de obrigado" - diz uma das cartas, escrita por um paciente para agradecer os parentes de um doador de quem ele recebeu um fígado.

"É um obrigado diferente, que desafia o (idioma) inglês, e, de fato, qualquer língua da Terra."

"Mas como dizer obrigado a alguém quando, por causa de você e da generosidade das pessoas que você ama, estou vivo hoje e continuo a viver?"

"Não se trata apenas de presentear (alguém) com um órgão, é o presente de uma vida. Não sei como alguém pode verdadeiramente expressar, com palavras, seus sentimentos a alguém que lhe deu a vida."

"Posso apenas tentar", diz o paciente.

"OBRIGADA"

Falando à BBC, Burroughs explicou as razões que motivaram o projeto.

"Eu queria promover a doação de órgãos e reconhecer a contribuição dos doadores para o salvamento de vidas."

"Achei que um livro com cartas de pacientes cheios de gratidão seria uma forma poderosa de agradecer publicamente e de lembrar os doadores e suas famílias", disse Burroughs.

Entre as cartas, está a da transplantada Diana Sanders, hoje com cerca de 40 anos, que recebeu pulmões e um coração há oito anos.
Sanders nasceu com uma doença cardíaca congênita para a qual não havia tratamento na época. Seu coração começou a falhar e ela foi colocada em uma lista de espera.

"Quando você morreu, em 2002, minha nova vida começou", diz a carta escrita por ela ao doador."Quero que você e sua família saibam que nunca vou deixar de pensar em você, e nunca vou deixar de sentir gratidão a você por ter me dado seu coração e pulmão."

"Quando acordei depois da operação, meu primeiro pensamento foi você. Quem era você? Como você morreu?"

"Me disseram apenas que você era uma mulher de 31 anos. Me pareceu uma idade tão terrível para morrer e, em alguns momentos, tão injusto que eu tivesse sobrevivido e você não."

"Espero que você nunca tenha sabido nada sobre a hemorragia cerebral que a matou. Espero que você tenha sido feliz e realizada e que sua curta vida tenha sido boa."

"Você tinha crianças, irmãos e irmãs, tias, tios? Do que você gostava? O que fazia você rir?"

"Só sei que em algum ponto da sua vida você tomou a decisão de ser uma doadora de órgãos. Talvez você não tenha pensado muito sobre isso, apenas achou que era alguma coisa boa."

"No início, meu novo coração e pulmão não pareciam meus. Eu lamentava a perda do meu próprio coração e pulmões, como se tivessem morrido, também."

"Alguém me disse que eles eram um presente de você para mim, e isso me ajudou a aceitá-los. Quase não penso sobre isso agora, meu corpo parece normal e me acostumei a estar bem e viva."

"Minha nova vida é incrível. Não corri uma maratona ou velejei em torno do mundo, mas ser capaz de fazer longas caminhadas, para mim, é algo extraordinário."

"Poder fazer coisas comuns, do dia a dia, é um milagre - contar uma piada ao meu marido, ir ao cinema, tomar conta da minha mãe à medida que ela envelhece. Tomar conta de outras pessoas, para variar."

"Vida, simplesmente. Minha vida, em troca da sua."

"Obrigada."

ORGULHO

Comentando a iniciativa, a mãe de uma doadora disse que, para as famílias envolvidas, receber um obrigado do paciente transplantado tem um valor incalculável.

A filha de Cathy, Emma, morreu repentinamente. Ela carregava um cartão de doadora, pedindo que seus órgãos fossem transplantados após sua morte.

O fígado de Emma permitiu que Simon, professor e artista, vivesse saudavelmente durante os últimos nove anos.

Regularmente, Cathy recebe notícias de Simon e de sua família, o que, ela explica, lhe traz grande conforto.

"O fato de que Simon continua bem torna nossa família orgulhosa do desejo de Emma de ser uma doadora."

"É preciso muita coragem para que o receptor e sua família tomem a decisão de dizer obrigado de alguma maneira, mas o efeito que isso tem sobre as famílias dos doadores é incalculável."
BOL Notícias - Folha.com - 16/11/2010 - 07h55
da BBC Brasil

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SEGUNDA CORRIDA E CAMINHADA BIZUNGÃO

No último domingo, 07/10, aconteceu a Segunda Corrida e Caminhada Bizungão.

O evento, realizado pelo Grupo Bizungão, contou com a participação em peso dos atletas avareenses e também dos vindos de outras cidades.

A campanha "Doe Órgãos Salve Vidas", se fez presente, monitorando a pressão arterial dos atletas e esclarecendo todas as dúvidas sobre doação de órgãos.

Largada da Segunda Corrida e Caminhada Bizungão



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DE AVARÉ RECEBE PINTURAS DA CAMPANHA "DOE ÓRGÃOS SALVE VIDAS"

No dia 01 de novembro de 2010, o Pronto Socorro Municipal de Avaré recebeu pinturas da campanha "Doe Órgãos Salve Vidas".


O local recebe diariamente um grande número de pessoas e a iniciativa além de chamar a atenção de todos para um assunto de extrema importância, proporciona também, momentos de distração e calma pois como podemos perceber pelo colorido do ambiente a pintura é praticamente uma estória em quadrinhos. Uma estória muito bem desenhada em 2009 pelo Caricaturista Sebastião Xavier, “Xavi”, naquele ano morador na cidade de Avaré e que em 2010 mudou-se para São Paulo, ocasianando para a cidade a perda de um grande artista.


Desta vez os desenhos foram feitos pelo não menos talentoso Designer Gráfico e também Cartunista, Flávio de Oliveira, que deu seu toque pessoal para que as mensagens fossem melhores compreendidas pelas pessoas. O artista inseriu nos desenhos o roteiro da estória. Durante a realização dos trabalhos notou-se perfeitamente todo o interesse que as mensagens despertavam nas pessoas que ali estavam presentes, muitas aproveitaram para registrar nas câmeras de seus aparelhos de telefonia celular tudo o que estava sendo feito, e também, foi grande o número de pessoas que pediam exclarecimentos sobre o processo de Doação/Transplante.


A população avareense tem se mostrado muito receptiva com relação ao tema, percebe-se que muitas aprovariam uma doação caso este fato estivesse em suas mãos. No Brasil, no último ano, tem sido crescente o número autorizações para a doação, mas, muito ainda precisa ser feito, principalmente com a estrutura dos hopitais que precisam ser mais equipados e contar com profissionais melhor preparados. Em 2010, o Ministério da Saúde, baixou muitas portarias, que visam, a incentivar e preparar melhor os hospitais para que as captações atinjam condições de diminuir bem mais as filas de espera. O Brasil conta com uma das melhores legislações sobre a doação de órgãos e somente os familiares do possível doador é que podem autorizar a retirada dos mesmos. Por isto a importância de deixar isto bem claro para os nossos familiares. O nosso desejo de ser doador precisa ficar bem demonstrado para eles.


Todo o projeto de pintura das mensagens foi realizado pelos idealizadores, Grupo Bizungão e pelos apoiadores, Rotary Club de Avaré Jurumirim da Campanha Doe Órgãos Salve Vidas, em atendimento ao pedido de Vera Alice Arca Giraldi, que representou o Pronto Socorro de Avaré.










Wilson Roesener - rotaryjurumirim.com.br - 01/11/2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

DOADORES DE MEDULA VÃO PODER SE CADASTRAR PELA INTERNET A PARTIR DE 2011

A partir de janeiro de 2011, o coordenador do Redome (Registro Nacional de Doares de Medula Óssea) do Inca (Instituto Nacional de Câncer), hematologista Luis Fernando Bouzas, espera colocar em funcionamento um sistema de informática que permitirá o cadastramento de doadores pela internet.


Hoje, o acesso é pelo e-mail redome@inca.gov.br. O cadastro é feito por meio dos hemocentros. O Redome está com telefone novo (021-3207 5238) desde o último dia 2. Bouzas destacou a importância da atualização dos dados dos doadores para o caso de eles serem chamados para fazer a doação de sangue a pacientes compatíveis. O telefone serve para obter informações sobre o processo e tirar dúvidas de pessoas interessadas em doar medula óssea.
 Já os pacientes que precisam buscar doador são inscritos, via internet, no Rereme (Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea) pelos seus médicos assistentes. Qualquer pessoa na faixa etária dos 18 aos 55 anos pode se inscrever como doadora de medula óssea. Para tanto, em um primeiro momento, ela deve fornecer seus dados pessoais e fazer a coleta de uma amostra de sangue.


Isso permitirá ao Inca fazer testes que vão determinar a característica genética desse doador. As informações serão mantidas no banco de dados do Redome e cruzadas posteriormente com os dados do paciente. O doador cadastrado poderá ser chamado para fazer a doação até completar 60 anos.


Bouzas esclareceu que a coleta da medula óssea não representa nenhum risco para o doador. "É um procedimento seguro. O doador não sofre nenhum tipo de problema ou sequela. Não é tirado nenhum pedaço dele, já que a medula óssea é aquele material líquido, gelatinoso, parecido com o sangue, que tem dentro dos ossos. Não tem nada a ver com a medula espinhal ou o sistema nervoso central."


O médico garantiu que a coleta é um procedimento simples. Dentro de três ou quatro dias, o doador já pode voltar às suas atividades normais. "Não há razão ficar com medo. Mais de 50 mil transplantes são realizados por ano em todo o mundo". Ele lembrou que a doação de medula pode salvar vidas. "E a gente conta com a solidariedade das pessoas para participar do registro."


A doação de medula óssea é vetada, entretanto, às pessoas que tiveram ou têm doenças transmissíveis pelo sangue, caso da hepatite B e C e da Aids. Elas não podem ter também nenhum tipo de câncer, doenças infecciosas ou ligadas à medula óssea. Segundo Bouzas, há cerca de 70 doenças com indicação para transplante de medula óssea. Entre elas, citou leucemias agudas e crônicas, linfomas e doenças da medula óssea, como anemias graves e congênitas.


De acordo com o Inca, 30% dos pacientes têm um doador compatível na família que, em geral, é um irmão. Os restantes 70% não possuem doador na família e dependem do doador listado no Redome.

Folha.com - Equilíbrio e Saúde - 05/11/2010 - 14h56

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ESPANHA INAUGURA PRIMEIRO LABORATÓRIO DE ÓRGÃOS BIOARTIFICIAIS COM CÉLULAS-TRONCO

A Espanha, líder nos transplantes de órgãos humanos, inaugurou nesta terça-feira em Madri um laboratório pioneiro na criação de órgãos bioartificiais com células-tronco.


"Trata-se do primeiro laboratório do mundo destinado a produzir órgãos bioartificiais com células-tronco adultas para transplantes", assegurou a ministra da Ciência e Inovação, Cristina Garmendia.


O objetivo é esvaziar os corações e outros órgãos humanos inaptos para transplantes de seu conteúdo celular e "recelularizá-los com células-tronco do paciente que possam reconstruir o interior do órgão", explicou o médico Francisco Fernández Avilés, chefe do serviço de cardiologia do hospital Gregorio Marañón, que abriga o novo laboratório.


A criação de órgãos artificiais é uma terceira via que se acrescenta ao transplante de órgãos humanos e o implante de órgãos artificiais, explicou, por sua vez, Rafael Matesanz, diretor da Organização Nacional de Transplantes.


Segundo ele, o transplante deste tipo de órgãos, que poderá acontecer entre cinco e dez anos, acabaria com dois problemas.


Um dele é a falta de doadores ou de órgãos idôneos para o transplante e o outro é a rejeição do órgão transplantado por parte o paciente, já que as matrizes são inertes e não possuem nenhuma capacidade de resposta imunológica.


O objetivo deste laboratório é criar um banco de matrizes, que podem ser conservadas durante meses e com as quais serão construídos novos órgãos à medida da necessidade dos pacientes.


A Espanha é líder mundial na doação de órgãos para transplantes desde 1991 e tem o melhor modelo de transplantes do mundo.


Além disso, a Espanha faz parte do chamado "G-4" da medicina regenerativa, junto com os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.

Folha.com 02/11/2010 - 16h44

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

NOVO EXAME SUBSTITUI BIOPSIA DO FÍGADO

Equipamento fornece o resultado em minutos, o que facilita a indicação do tratamento em casos de hepatite.


Procedimento permite investigar com mais precisão o grau de fibrose no órgão, além de não ser invasivo.

Um novo equipamento poderá substituir biópsias de fígado, em especial nos casos de hepatites. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de dar o aval para sua importação.

O exame, cujo nome é elastografia hepática transitória, permite diagnosticar a fibrose no fígado (grau de cicatrização do órgão) com mais precisão do que a biópsia.
A formação dessas cicatrizes decorre de agressões por doenças crônicas, por exemplo as hepatites.

O exame capta as imagens do fígado por ultrassom, e também transmite uma onda de baixa frequência.
A vibração se propaga e mede a elasticidade do tecido hepático. Quanto mais endurecido, mais veloz é a propagação da onda. O resultado sai em cinco minutos.
Avaliar o grau de fibrose é crucial no tratamento de doenças do fígado. É isso o que vai determinar uso de um ou outro medicamento.

"É um avanço enorme. É possível que o exame substitua a biópsia hepática, não somente no diagnóstico, mas no acompanhamento das hepatites crônicas em futuro próximo", diz o médico hepatologista Hoel Sette Júnior, pesquisador do hospital Oswaldo Cruz.
A biópsia é um procedimento invasivo que requer hospitalização. Ela é feita com a inserção de uma agulha para a retirada de um pedaço de tecido, o que aumenta o risco de sangramentos.
Além disso, o fragmento colhido em biópsia pode não ser adequado para análise -que depende da interpretação do patologista.

CUSTO
Ainda não se sabe quanto custará uma elastografia, mas os especialistas acreditam que o valor deverá ser menor do que o da biópsia.
Exames convencionais de imagem, como tomografia e ressonância magnética, são mais utilizados só nas fases avançadas da doença.

"Acho que a grande indicação é para pacientes com hepatite C que já estão diagnosticados. Pode ser útil para acompanhar o tratamento", diz Raymundo Paraná, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia.

As estimativas oficiais apontam três milhões de brasileiros infectados pela hepatite C - mas os médicos afirmam que essa população é subestimada. Quase a metade dos transplantes de fígado está relacionada à doença.

Embora a maioria das pesquisas tenham sido feitas com portadores de hepatites, o exame vem sendo estudado para outras doenças.
O aparelho também poderá ser útil nos casos de cirrose por excesso de álcool ou nos pacientes que passaram por transplante hepático.

Desenvolvido na França, o equipamento já vem sendo usado na Europa e está em processo de aprovação pelo FDA (órgão americano que regulamenta remédios).

No entanto, a elastografia não vai significar o fim das biópsias de fígado, porque em alguns casos ela não pode ser feita: "Quando há acúmulo de água na barriga ou excesso de gordura no fígado, o exame não se aplica", ilustra a médica gastroenterologista Bianca Della Guardia, do Hospital Israelita Albert Einstein.

O aparelho já está disponível em algumas clínicas e hospitais do país - até aqui era usado apenas para pesquisa, em várias instituições.
Matéria de Gabriela Cupani
Folha de S.Paulo, 08 de outubro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ORAÇÃO DO DOADOR

Ao Deus do meu coração e do meu entendimento, que me proporcionou um corpo saudável e um coração generoso. Fazei que, nenhuma vontade de parente ou amigo, suplante o meu desejo e determinação de ser um doador de órgãos e de tecidos.
Rogo, a todos que tiveram oportunidade e influenciaram em minha vida.
Que após a minha morte, reservo-me o direito de, agradecendo ao Criador, devolver este corpo que serviu de vestimenta ao meu Ser, para que continue a servir ao meu Deus e a humanidade.
Que assim seja! Doar não dói, doe...

Autor: Aldorindo Braz Mayer