quarta-feira, 10 de julho de 2013

CAMPANHA DE COLETA DE SANGUE EM AVARÉ

A campanha Doe Órgãos Salve Vidas, em parceria realizada com a Santa Casa de Misericórdia de Avaré, Corpo de Bombeiros, Rotary Club de Avaré Jurumirim e Hemocentro de Botucatu realizou uma campanha de doação de sangue dia 05 de junho.
 
Mais uma vez, a população avareense não decepcionou, participando ativamente do evento.






 




 

CAMPANHA DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS 2013

O Governo realizou 1690 transplantes em 2012, 50% a mais do que no ano anterior. Mas ainda existem muitas pessoas esperando por um doador.
 
Ajude a salvar vidas. Seja um doador. Central de transplantes 0800 281 21 85
 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

CAMPANHA INCENTIVA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTE EM PERNAMBUCO


Número de procedimentos no estado cresceu 8% de janeiro a abril.
Apesar do número positivo, lista de espera tem 1.716 pessoas cadastradas.


Pernambuco realizou 516 transplantes, de janeiro a abril deste ano, o que representa um incremento de 8% comparado ao primeiro quadrimestre de 2012. Atualmente, o estado ocupa a 4ª posição em número absoluto de procedimentos no Brasil, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, conforme dados do Registro Brasileiro de Transplantes. Apesar dos números positivos, a lista de espera por um órgão ainda é extensa, com 1.716 pessoas. Desta segunda (20) até sexta (24), a Central de Transplantes de Pernambuco promove a Campanha Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos 2013.

De acordo com a central, a recusa familiar é a principal causa da não doação de órgãos, atingindo o percentual de 53%. Hoje, funcionários do Hospital Pelópidas Silveira, no Curado, no
Recife, participam do curso Morte Encefálica e Doação de Órgãos. “Os profissionais de saúde têm um papel muito importante. Por isso, é fundamental que todos saibam a melhor forma de abordar as famílias”, afirma a coordenadora da central, Noemy Gomes.

Na terça (21), a Secretaria de Saúde promove curso sobre o tema para os estudantes de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O ciclo de palestras continua na quarta-feira (22), com realização do Simpósio Estudantil sobre Doação de Órgãos, na Faculdade Pernambucana de Saúde. Já na quinta (23) e sexta (24), mobilizadores sociais e técnicos estarão no Tribunal de Justiça e no Ginásio Pernambucano, prestando orientações e distribuindo panfletos informativos.
Em todo o ano passado, foram realizados 1.690 procedimentos – a melhor marca da história dos transplantes em Pernambuco. Desde a criação da central, em 1995, o estado alcançou a marca de 12 mil transplantes.

Atualmente, das 1.716 pessoas que estão na fila, nove esperam por um coração, 119 por fígado, 1.532 por um rim, três aguardam, ao mesmo tempo, pâncreas e rim e 53 esperam por medula óssea.

Procedimento
Para que ocorra a doação, primeiramente, é preciso haver a confirmação de morte encefálica do paciente - quando não há mais atividade cerebral, mas os órgãos continuam em funcionamento, com a ajuda de aparelhos. Para isso, há um rígido protocolo, com a avaliação médica e realização de exames. Após essa confirmação, os familiares precisam autorizar a doação. O primeiro passo para se tornar doador é avisar aos parentes sobre esse desejo, pois, de acordo com a legislação dos transplantes no Brasil, a doação deverá ser consentida pelo familiar de até 2º grau.

Após assinatura do termo de autorização, a Central de Transplantes encaminha o órgão para um receptor compatível, obedecendo a ordem da lista única do estado. Não havendo compatibilidade, o órgão entra na lista nacional, podendo ser enviado para outro estado do país. A Secretaria de Saúde disponibiliza o telefone 0800-281-2185 para quem tiver alguma dúvida ou quiser maiores informações sobre o procedimento.
 
20/05/2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

MENINO É SUBMETIDO A BEM SUCEDIDO TRANSPLANTE DE CORAÇÃO NO MÉXICO

Um menino de oito anos foi submetido a um bem sucedido transplante de coração no México, uma prática pouco comum devido à sua complexidade e ao baixo índice de doação de órgãos de menores, informou nesta quinta-feira (9) o hospital público que fez a operação.

A família de uma menina de 5 anos que teve morte cerebral doou o coração para Sebastián Contreras de la Cruz, um garoto de 8 anos que se diz ansioso para praticar caratê, seu esporte favorito.

O transplante foi possível pela disponibilidade de "um coração do seu tamanho (...) Com a doação de um adulto não teria sido possível", disse durante entrevista coletiva Jaime Zaldívar, diretor do hospital "La Raza", situado no norte da Cidade do México e pertencente ao Instituto Mexicano de Seguro Social (IMSS).

"Não estamos acostumados à doação cadavérica pediátrica", pois até mesmo as pessoas favoráveis à doação são reticentes a dar os órgãos de seus familiares menores, acrescentou o médico deste hospital, o principal centro de transplantes em nível nacional.

"Quero agradecer de todo coração por este coração que é tão valioso para o meu menino (...) É um grande presente que que Deus acaba de me dar", expressou Gabriela de la Cruz, mãe de Sebastián.

Com um tímido "bem", Sebastián respondeu à imprensa quando perguntado como se sentia. De braço dado com a mãe, o pequeno de olhos vivos e semblante sorria assombrado diante das muitas câmeras apontadas para ele.

O novo coração de Sebastián "vai crescer com ele", disse Zaldívar, para quem a expectativa de vida do menino é de pelo menos 20 anos.

O IMSS realizou outros quatro transplantes cardíacos em menores, o último deles em 1997.

Segundo os especialistas, a operação não tem diferença técnica com relação à efetuada em um adulto, mas a pequenez das artérias dos meninos adiciona uma complexidade considerável.

Atualmente há no México 5,1 doadores de órgãos por cada milhão de pessoas inscritas no sistema do IMSS, segundo dados da instituição, que espera aumentar esta cifra a 13 por cada milhão graças a uma rede de coordenadores médicos de trasplantes em todo o país.

No entanto, o México ainda está longe dos 30 doadores por milhão de afiliados ao Seguro Social que a Espanha tem.

Mais de 9.000 pessoas esperam para receber um rim, uma coração, uma córnea ou fígado no México, dos quais entre 10% e 20% são crianças.

Fonte: UOL Notícias - Saúde
10/05/2013

segunda-feira, 29 de abril de 2013

FALTA DE ESTRUTURA EM HOSPITAL IMPEDE FAMÍLIA DE DIAR ÓRGÃOS, EM GO

Mulher teve morte cerebral, mas nenhum dos 9 órgãos foram aproveitados.  Secretaria de Saúde de Goiânia informou que ainda está apurando os fatos.
A falta de estrutura de dois hospitais em Goiânia impediu que a família de uma mulher de 44 anos, que teve morte cerebral, doasse seus órgãos a nove pessoas. A mulher teve um Acidente Vascular Cerebral na última semana e foi levada para o Hospital Santa Mônica, onde ficou internada por cerca de três dias, quando ficou confirmada a morte cerebral. Nenhum órgão pôde ser aproveitado.

“Nós perdemos a chance de ajudar outras pessoas, seriam nove doações que não foram feitas por falta de UTI nas duas unidades que têm capacidade para realizar esse tipo de trabalho”, lamenta o corretor de Imóveis Ascânio Locatelli Esteves.

Além do coração, que, segundo a Central de Transplantes, não pôde ser doado por falta de uma equipe especializada no trabalho, os outros oito órgãos também não tiveram o destino desejado pelos familiares por falta de vaga nas UTI’s dos hospitais credenciados. O gerente da Central de Transplantes de Órgãos Luciano Leão reconhece a dificuldade de realização desses procedimentos na capital.

“Infelizmente nem todos os hospitais podem realizar o trabalho legalmente porque não estão cadastrados. Foi o que aconteceu com essa senhora, por falta de um leito de UTI para recebê-la adequadamente o procedimento não pode ser feito. Hoje, dependendo do dia ou do horário, não conseguimos um bom leito com a facilidade que necessitaríamos de modo que essas dificuldades são inerentes em todos os processos de transplantes em todos os estados”.

A Secretaria de Saúde de Goiânia informou que ainda está apurando os fatos. Atualmente em Goiás 934 pacientes esperam por um transplante,

Fonte: g1.globo.com
01/04/2013

CIENTISTAS CRIAM RIM EM LABORATÓRIO

Cientistas nos EUA produziram um rim através de bioengenharia e transplantaram-no para um animal vivo, onde o órgão começou a produzir urina, revela esta segunda-feira a revista Nature Medicine.

Os investigadores, do Hospital Geral de Massachussetts, em Boston, contam ter produzido um rim funcional e capaz de ser transplantado utilizando a estrutura de um órgão doado que foi limpo de todas as células vivas.

Esta abordagem já antes fora usada para criar corações, pulmões e fígados bioartificiais, mas o rim foi um dos órgãos mais difíceis de produzir até agora.

«O que é único nesta abordagem é que a arquitetura do órgão nativo é mantida, pelo que o rim resultante pode ser transplantado como se fosse um órgão de dador e ligado aos sistemas urinário e vascular do recetor», explicou o autor principal do estudo, o médico Harald Ott.

«Se esta tecnologia puder ser utilizada em enxertos de tamanho humano, os pacientes que sofrem de falência renal e atualmente esperam rins de dador ou não são candidatos a transplante podem teoricamente receber novos órgãos derivados das suas próprias células».

Em Portugal, cerca de duas mil pessoas estão em lista de espera para um transplante renal e mais de 10 mil dependem de diálise, segundo dados divulgados em setembro pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).

Segundo a Sociedade Portuguesa de Transplantação, desde 1980 já foram transplantadas cerca de 10 mil pessoas, mais de 500 por ano desde 2008.

No entanto, mesmo as pessoas que recebem um transplante enfrentam uma vida de medicamentos imunossupressores, que comportam riscos e não excluem completamente a possibilidade de uma rejeição do órgão, além de que um rim transplantado tem uma duração de apenas 10 a 15 anos de vida.

Encontrar uma nova forma de substituir órgãos que permita usar as células do próprio paciente e que dure o resto da vida do paciente seria, por isso, um grande passo em frente.

No trabalho agora divulgado, a equipa de Ott usou um rim de rato, ao qual retirou todas as células funcionais com uma solução de detergente, deixando apenas a estrutura de colagénio que dá ao órgão a sua estrutura tridimensional.

Os investigadores introduziram então nessa estrutura os tipos de célula apropriados - células humanas endoteliais para substituir o sistema vascular e células de rim de ratos recém-nascidos - após o que os órgãos ficaram a crescer em laboratório durante 12 dias, até terem coberto toda a estrutura.

De seguida, os cientistas implantaram o órgão num rato vivo, onde o rim começou a filtrar o sangue do animal e a produzir urina, sem dar sinais de hemorragia ou de formação de coágulos.

A função renal dos órgãos regenerados era significativamente reduzida quando comparada com um rim normal e saudável, pelo que Ott reconhece que a técnica pode ser melhorada, mas tem confiança nas suas potencialidades.

«Baseados nestes resultados iniciais, esperamos que rins de bioengenharia possam um dia ser capazes de substituir totalmente a função renal como um rim de dador. Num mundo ideal, estes enxertos poderiam ser produzidos 'a pedido' com base nas células do próprio paciente, ajudando-nos a ultrapassar a falta de órgãos e a necessidade de imunossupressão crónica».

Fonte: ADOTE - Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos
16/07/2013